Como sabemos, as soluções do Estado podem ser cheias de burocracia e lentidão. Portanto, para divergências entre as partes, a arbitragem pode ser um processo mais eficiente de tomada de decisão.
Para situações de dívidas, por exemplo, a arbitragem pode ser um processo mais ágil para definir como o problema deverá ser resolvido. Por isso, é interessante que você entenda como ela funciona.
O que é a arbitragem?
A arbitragem é um método de solução de conflitos sem evolver o poder jurídico estatal, apesar de ter o mesmo poder que uma decisão jurídica.
Portanto, quem está buscando resolver conflitos, existe uma boa alternativa ao poder judiciário: o sistema arbitrário.
Neste caso, as partes envolvidas podem escolher uma pessoa física ou jurídica, renunciando a decisão por meios judiciais estatais.
Quando uma pessoa jurídica é escolhida para arbitrar a decisão colocada em questão, é denominada de “câmara de arbitragem“.
Resumindo, apesar de não envolver o poder judiciário, a sentença arbitrária tem o mesmo valor de uma decisão judicial.
Além disso, é possível listar algumas outras vantagens no processo arbitrário. Por isso, é tão relevante apresentar esse tipo de solução ao brasileiro.
Seja em questões envolvendo as finanças, dívidas, investimentos ou até mesmo, neste caso, questões jurídicas, o brasileiro tende a confiar no poder de decisão e nos processos do Estado.
Entretanto, o tempo de solução de problemas levados ao Poder Jurídico é extremamente lento, o que torna esta solução extrajudicial muito mais eficaz.
A França é um grande exemplo mundial onde a arbitragem predomina nas resoluções de divergências entre partes.
E é justamente por isso que os franceses são reconhecidos como eficientes e ágeis nas decisões jurídicas, enquanto nós, brasileiros, parecemos optar por soluções antiquadas e burocráticas.
Como funciona a arbitragem?
Ao ter algum conflito, primeiramente, ambas as partes devem aceitar que a decisão seja inferida por este meio extrajudicial.
Além disso, a arbitragem só pode ser instituída para questões que envolvam direito disponíveis e partes capazes.
Assim, as pessoas envolvidas no processo devem escolher quem conduzirá a arbitragem e concordar sobre o procedimento arbitral que seguirão.
No procedimento do juízo arbitral, alguns pontos sempre deverão ser respeitados, como:
- Igualdade entre partes;
- Imparcialidade do árbitro;
- Princípios do contraditório;
- Livre convencimento.
Desta forma, é garantido que o processo tem o mesmo compromisso com a justiça que o Poder Judicial tem.
Vantagens do processo
Como já dito anteriormente, o grande vantagem da arbitragem é a agilidade na resolução dos problemas.
Além disso, é possível listar outras vantagens do processo arbitrário, como:
- Alto sigilo;
- Informalidade na tomada de decisões;
- Melhores decisões técnicas;
- Maior possibilidade de decisões amigáveis.
E ainda, em alguns casos, o custo da arbitragem pode ser inferior se comparado aos processos conduzidos pelo poder judicial, principalmente se levado em consideração o prazo do processo.
Em situações de dívidas, por exemplo, o gasto com advogados, honorários, entre outros gastos do processo, pode tornar a situação arbitrária ainda mais vantajosa.
Por fim, é importante que os brasileiros conheçam a solução alternativa da arbitragem, que pode trazer inúmeras vantagens na solução de divergências. Mais conteúdos de educação financeira? Inscreva-se no nosso WhatsApp!