A educação financeira familiar não se resume a dizer ‘não’. Apesar de muitas famílias acreditarem que apenas falar essa palavra ensina por si só o que se deve ou não fazer com o dinheiro, há uma enorme diferença entre repreender e educar.
Assim como permitir que o dinheiro seja um tabu dentro do ambiente doméstico, repreender também pode causar efeitos prejudiciais na educação financeira familiar, tanto no presente, quanto no futuro.
Educação financeira familiar é fazer com que todos os membros da casa participem ativamente da vida orçamentária da família, desde gastos fixos, até desejos pessoais.
A importância da educação financeira está em desenvolver uma relação sustentável com o dinheiro dentro do lar, para que não seja um problema e, sim, um meio de realizar sonhos e ter uma rotina livre de preocupações.
Educação financeira familiar: Como falar sobre dinheiro com a família
Falar de dinheiro com a família é uma das maiores dificuldades dos seres humanos.
Primeiro porque não é ensinado a falar sobre, segundo porque não é comum expor os problemas relacionados ao orçamento.
Esses dois pontos devem ser quebrados para que se inicie o planejamento financeiro familiar.
Não falar sobre as dificuldades não faz com que sumam, mas lidar diretamente faz com que, muito provavelmente, sejam resolvidas.
Reunir a família e estabelecer limites e metas
Mesmo que só haja um provedor dentro da casa, isso não deve influenciar a existir tomadas de decisões unilaterais.
Todos devem se reunir para estabelecer limites e metas dentro da realidade do orçamento familiar.
Seja para passear no shopping, jantar fora ou até mesmo fazer uma viagem de férias, tudo deve ir para a ponta do lápis ou pode contar com ajuda de aplicativos e planilhas de finanças.
Anotar faz com que os valores não se percam no decorrer do mês e diminui o risco de a família acabar no vermelho.
Planejar deve ser a palavra chave para uma família financeiramente inteligente.
Como economizar em gastos domésticos
Antes de começar a economizar em gastos fixos, é preciso fazer uma análise do que é realmente necessário e, além disso, buscar formas de diminuir os custos do que for mantido.
- Faça uma varredura nos seus gastos: muitos podem ser cortados ou minimizados como, por exemplo, uma assinatura de TV fechada em que a família não chega a consumir sequer metade dos canais assinados.
- Economia de água e energia: apagar as luzes ao sair dos cômodos e fechar a torneira além de trazer uma grande economia ao final do mês, também são atitudes ambientalmente sustentáveis.
- Pesquisa de preços antes de ir às compras: além de encontrar um preço menor, também pode ser uma opção para conseguir produtos/serviços melhores.
Além desses tópicos, a família também deve se manter atenta aos gastos variáveis em roupas, entretenimento e outros, para que não haja descontrole financeiro.
Como falar de dinheiro com os filhos
É preciso que o dinheiro se torne um assunto recorrente e bom de ser debatido.
A mesada também pode ser uma boa dica para educar os filhos financeiramente.
Desenvolver o senso de responsabilidade, ensinar a criar metas e principalmente, dar o exemplo, faz com que os filhos aprendam a inteligência financeira de maneira simples e eficaz.
Envolver a família no orçamento
Duas cabeças pensam melhor do que uma, mas é preciso que se pense em objetivos em comum para que haja um desenvolvimento positivo nos gastos e investimentos da família.
A inserção do assunto educação financeira familiar para aqueles que não possuem o hábito de tratar com o dinheiro pode ser uma tarefa complicada no início. Mas, aos poucos, traz benefícios em quase todos os aspectos da vida doméstica. Para ajudar nisto, baixe o Ebook: Como Administrar seu Orçamento para Começar a Investir.