O que é capital intelectual? Por que ele é tão importante?

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No contexto histórico, o capital é um termo muito difundido, por exemplo, na era industrial o capital financeiro era o mais importante. Agora, o capital intelectual é um dos pilares que regem as organizações e pessoas, principalmente, pelo fato da grande disponibilidade de informação e divulgação de conteúdo.

Nessa perspectiva, o capital intelectual funciona como um aglomerado de conhecimentos compostos pelo capital interno (de negócios, conceitos, valores e expertise), capital externo (das relações, dos pontos de contato externos) e o capital humano (ou dos recursos humanos, relativo ao físico, o ativo primordial, as pessoas) no empreendedorismo.

O que é capital intelectual?

Essa atividade é toda a expertise, conhecimento, recursos humanos, técnicas, conceitos e valores intangíveis que uma empresa ou pessoa possui.

Através dele, o indivíduo e a organização conseguem construir novas ideias e práticas, além de aumentar o know-how de ambos.

Este é um conceito muito comum no mundo empresarial moderno já que as organizações estão inseridas em um intenso contexto de competitividade da economia, por isso, as atividades da empresa, seu desemprenho e recursos são tão importantes.

Como é formado?

O capital intelectual ativo intangível de todas as pessoas, funciona por meio da aprendizagem e busca por novos conhecimentos. Sendo assim, o é formado por:

  • Capital estrutural e organizacional: condiz com a potencialidade física, organizacional e logística que uma empresa ou pessoa detém sobre o seu negócio e rumo a seguir, é encarado como poder econômico também;
  • Capital humano: é a soma dos conhecimentos e habilidades que cada pessoa ou colaboradores de uma empresa detém. É justamente através dele que as atividades e objetivos são desenvolvidos;
  • Capital social: está relacionado a força comunicacional, contatos, clientes e que uma empresa ou pessoa detém. Por exemplo, um professor universitário conhece diversas pessoas, uma empresa, tem a sua carteira de clientes;
  • Capital de inovação: é o poder categórico que uma pessoa ou empresa detém sobre seus processo criativos, sobre a incitação e proposição de ideias inovadoras, está ligado ao repertório e as ideias disruptivas ou incrementais.

É evidente, portanto, que o capital intelectual e capital humano são fontes chaves para todos os processos presentes em uma empresa, já que é a partir deles que os demais capitais são fundamentados.

Exemplos:

Além disso, o capital intelectual e gestão do conhecimento apresentam a força motriz que toda empresa necessita para colocar em andamento os seus projetos, mas, de forma exemplar.

Por exemplo, na contabilidade, é situado em como aquela contabilidade consegue gerir a empresa, sua avaliação de impostos e de qual é a melhor forma de gerir aquela empresa diante suas questões fiscais.

Seguindo sobre essa linha, exemplos de capital intelectual comuns são:

  • Capital intelectual autor: por exemplo, quando um escritor publica um livro, ele detém o copyright (ligado ao capital financeiro) e o copyright intelectual (ligado ao capital de autoria sobre a obra publicada);
  • Capital intelectual humano: composto pelas pessoas de uma empresa, ou seja, capital intelectual em recursos humanos que determinada empresa comporta. Se for, por exemplo, editora de revistas e jornais, seus jornalistas e designers;
  • Capital intelectual nas empresas: determinada escola de educação financeira apresenta treinamentos criados com o proposito de educar financeiramente pessoas. O treinamento, portanto, é um capital intelectual dela.

Qual é a importância?

Essa nova vantagem competitiva das empresas, é encarada como algo que diferencia as práticas de uma empresa e a sua maneira de atuar no mundo.

Por sua vez, o capital intelectual de uma empresa é composto por seus funcionários, suas técnicas e práticas desenvolvidas, seus produtos (nesse caso, o conceito criativo e marca) e suas soluções.

Sob essa ótica é encarado como uma vantagem competitiva, pois, propicia que determinadas empresas, tenham soluções que as demais empresas do mercado não apresentam.

Por exemplo, no Brasil, uma empresa decidiu criar um aplicativo de mobilidade urbana e atingiu um nicho de consumidores importante. Inicialmente, isso partiu de um raciocínio inovador e se tornou um capital intelectual dessa empresa pioneira.

Por fim, ele pode ser difícil de ser mensurado, mas, representa uma coleção fundamental de tudo que integra uma empresa, sua forma de construir processos, gerir clientes, entre outros.

Por isso, o capital intelectual deve ser incentivado, a construção e troca de ideias entre os membros da empresa, esse processo é viabilizado por um ambiente mais inclusivo e com práticas que incentive a criatividade e a formação continuada de colaboradores, seja por treinamentos, cursos, palestras, workshops e afins. Assine a newsletter e receba contéudos gratuitos!

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Arthur Dantas Lemos

Arthur Dantas Lemos

Especialista em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas. É formado pelo Programa de Profissionais do Mercado Financeiro da Bolsa de Valores de São Paulo e pelo Programa CVM de Professores para Mercado de Capitais, Avaliador de Empresas pela NACVA - National Association of Certified Valuators and Analysts (EUA). Fundou a Empreender Dinheiro para democratizar o acesso à Educação Financeira de Alto Poder Transformacional e já impactou diretamente mais de 50.000 pessoas em suas soluções educacionais.

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