Quando o assunto é bancos, muitas tarifas estão envolvidas, como o CET. Mas isso não quer dizer que você tem que pagar por todas elas!
A princípio, o custo efetivo total (CET) tende a variar de acordo com a instituição financeira. No momento em que se realiza um empréstimo, por exemplo, se estrutura uma porcentagem de taxas para o cliente mediante os serviços prestados pelo banco.
O custo efetivo total (CET) é justamente o valor total que será pago por você, sendo incluído todos os juros e taxas cobradas. Por isso, atenha-se ao prazo de pagamento, pois ele pode encarecer bastante um empréstimo.
Como funciona o custo efetivo total e o que faz parte dele?
Para entender como funciona o custo efetivo total, é preciso entender o como ele é formado.
Por isso, atente-se a como o CET é composto:
- Juros das parcelas do empréstimo;
- Gasto por serviços realizados pelo banco (mesmo que com serviços terceiros contratados pelo banco);
- Impostos (sendo um deles o IOF – imposto sobre operações financeiras);
- Taxa de abertura de contas ou abertura de relacionamento;
- Taxa de abertura de contrato;
- Seguros (ex: aquele que você contrata caso não puder pagar o financiamento e afins);
- Juros do contrato, tributos e tarifas.
Como calcular o custo efetivo total?
Para entender sobre como calcular o custo efetivo total de empréstimo, se faz necessário compreender primeiro que ele é expresso sempre como custo efetivo total anual e se localiza de forma destacada no contrato.
Apesar do cálculo ser um pouco complexo, você não precisará fazê-lo, pois o banco já o deixará pronto e descriminado no contrato.
Entretanto, sua formula é a seguinte:
Onde:
- FC0 – é o valor do empréstimo concedido (já deduzido: tarifas, encargos pagos com antecedência e despesas).
- FCj – é o valor dos encargos cobrados pelo banco, incluindo todas as taxas, custos, seguros, cadastros, renovações cadastrais e tarifas.
- j – é o valor do intervalo entre a data do pagamento e do desembolso inicial, sempre expresso em dias.
- N – é o prazo do contrato, assim como ‘j’, também é expresso em dias corridos.
- dj – é a data de pagamento dos valores acordados em relação ao FCj (os encargos).
- d0 – é a data de liberação do crédito ou empréstimo solicitado.
Através dessas fórmulas o custo efetivo total de uma operação pode ser calculado.
Ainda assim, pode surgir o questionamento “taxa de juros: como calcular o custo efetivo total?”.
Pois bem, use uma calculadora financeira e acrescente os seguintes valores:
- Taxas de juros;
- Tributos e tarifas bancárias;
- IOF;
- Taxas cadastrais e de abertura de conta;
- Seguros e demais despesas do contrato.
Isso te dará um custo inicial, mas atenha-se aos encargos que serão mensais.
Depois de checar os valores que virão a cada mês, some doze meses para ter um prognóstico de um ano e acrescente o valor do empréstimo concedido.
Dessa forma, você chegará no valor do custo efetivo total, consequentemente o valor que você irá pagar pelo empréstimo.
Regras da boa vizinhança quando o tema é Custo Efetivo Total
Entender o funcionamento do CET é um passo importante para um melhor funcionamento da sua agenda financeira. Por isso, siga algumas dicas de educação financeira importantes na hora de buscar um crédito:
- Evite a abusividade antes de fazer um empréstimo. Confira as instituições financeiras e seus valores de CET. Assim, você pagará menos;
- Não compare só a taxa de juros, encargos maiores te prejudicaram, com um custo efetivo total;
- Também tome o cuidado do valor da parcela, ele não pode ser maior que 30% da sua renda fixa, caso contrário você poderá prejudicar seu equilíbrio financeiro.
Agora que você já sabe sobre o CET, tenha um melhor controle financeiro ao pedir um empréstimo ou abri uma linha de crédito, economize ao saber exatamente o custo efetivo total e sempre busque o valor mais justo.