Quem deseja fazer uma viagem e tem dificuldades de se planejar, muitas vezes procura por um consórcio de viagem, mas, algumas práticas da educação financeira pode te auxiliar no momento de escolha, uma delas é entender sobre o custo efetivo total.
Agora, se a questão é realmente o consórcio de viagem, é preciso entender como ele funciona.
O consórcio de viagem é, como qualquer outro tipo, um grupo de pessoas que se juntam para comprar um bem ou serviço. Entretanto, como a contemplação ocorre por sorteio, muitas vezes o recebimento do valor pode demorar.
Como funciona o consórcio para viagem?
O consorciado, ou seja, quem adquire um consórcio, faz parte de um grupo de pessoas que desejam adquirir um bem em comum.
Quem escolhe contratar um consórcio para viajar, entra em contato com uma agência de viagens que cria o fundo comum.
Ele é o valor arrecadado por todos os participantes e representa um valor bastante superior ao do produto. Isso ocorre, pois estão inclusas nas mensalidades:
- Taxa de administração e demais tarifas;
- Fundo de reserva;
- Seguro de vida.
Após isso, a cada mês, é feita uma assembleia, ou sorteio que dá ao consorciado o valor equivalente ao crédito contratado.
Depois, é feita a contemplação por lance. Nesse caso, a administradora analisa qual o integrante do grupo que fez o maior lance inicial e disponibiliza outra parte do fundo comum.
Se ainda sobrar dinheiro no caixa nesse mês, mais uma pessoa é contemplada (processo vigente em todo consórcio para serviço). Isso ocorre enquanto houver saldo disponível no caixa mensal.
No outro mês, os que não foram contemplados ficam disponíveis para o sorteio e análise de lances. No final do prazo do grupo, todos são contemplados de acordo com seus créditos contratados.
Qual a garantia do consórcio de viagem?
O Banco Central do Brasil é responsável por fiscalizar o trabalho das administradoras de consórcio.
Por isso, o patrimônio de cada integrante do grupo, ou seja, suas parcelas, não fazem parte do patrimônio da administradora. Assim, ela só retira da mensalidade a taxa de administração.
Além disso, se a empresa responsável pelo consórcio decretar falência, o Banco Central destina o grupo para outra empresa. Essa substituição deve preservar todo o contrato e cláusulas assinadas junto à antiga empresa.
Vale a pena contratar um consórcio para viajar?
Depende. Qualquer tipo de escolha financeira depende muito das metas e objetivos de cada pessoa.
Para quem possui dinheiro para dar lances altos e conseguir ser contemplado logo, o consórcio pode ser indicado. Entretanto, se alguém tem dificuldades financeiras, mas quer adquirir um bem de forma rápida, ele não é o mais adequado.
Entre as vantagens de contratar um consórcio, estão:
- Isenção de juros;
- Parcelas mais baixas que as do financiamento;
- Período maior de parcelamento.
Entre as desvantagens de contratar um consórcio, estão:
- Possível demora de contemplação;
- Nenhum rendimento do dinheiro depositado;
- Pagamento maior do que o crédito recebido.
Por isso, cabe a cada um decidir sobre a contratação de um consórcio. Porém, deve-se prestar atenção na data planejada para a viagem. Isso porque existe o risco de a data da viagem ser antes do último prazo de contemplação do grupo.
Qual a melhor maneira de se planejar para uma viagem?
Para quem deseja economizar, a melhor maneira é a mais barata, é claro. Por isso, identifique se existe a possibilidade de juntar o dinheiro sozinho.
Seja pagando juros ou taxas de administração, de qualquer maneira você estará pagando mais caro. Além disso, se o mesmo valor fosse investido, estaria rendendo, ou melhor, aumentando.
Por isso, se há tempo até a viagem, aprenda a fazer um planejamento financeiro. Isso te dará novas alternativas para conseguir juntar o valor necessário sem precisar recorrer a um consórcio de viagens e suas condições.