A gestão dos ativos imobilizados e patrimônio de uma empresa busca evitar desperdícios, demonstrar desgastes e possíveis mudanças que devem ocorrer na empresa para otimizar os seus processos, essas premissas são levantadas através do controle patrimonial.
O controle patrimonial funciona por meio do cadastro dos bens patrimoniais e inventário de ativos por meio do controle das notas fiscais e situação atual em que o bem se encontra. O controle auxilia em saber a hora certa para substituir os bens e diminuir custos, além de auxiliar com a auditória fiscal na educação financeira.
O que é?
O controle patrimonial é uma forma de organizar e equiparar o inventário, ativos e bens de uma empresa, entre os registrados e os que estão em uso.
Dessa forma, a empresa terá um balanço real dos bens patrimoniais e poderá classificá-los segundo as métricas contábeis.
Como fazer?
É possível fazer um controle patrimonial gratuito através de uma planilha de controle patrimonial, mas, a depender do tamanho da empresa, para manter uma automação e agilidade, é comum a contratação de um software de controle patrimonial.
Ou seja, um mecanismo capaz de registrar as notas fiscais e os dados encontrados por valuation (avaliação destinada a estimar quanto determinada empresa vale).
Contudo, para manter um sistema de controle patrimonial não são necessárias ferramentas tão rebuscadas ou o pagamento a terceiros para realizar essa operação, é possível manter um controle interno patrimonial e para isso, basta seguir as etapas listadas:
Manter um inventário patrimonial
É um levantamento de todos os bens que a empresa possui, desde os bens imóveis até os móveis. Por exemplo, carros, maquinário, estoques, entre outros.
Avaliar ativos
É o cálculo do valor justo dos ativos e bens de uma empresa, segundo o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Geralmente, é baseado no valor mercadológico e no custo de compra menos a depreciação daqueles ativos.
Revisar a vida útil dos bens e itens
No controle patrimonial requer a análise dos ativos de uma empresa, saber os benefícios gerados, depreciação, amortização e obsolescência, tudo isso, deve ser revisado com frequência para diminuir prejuízos.
Saber a taxa de depreciação dos ativos
Sabendo da vida útil do ativo, é possível calcular uma previsão de qual será o desgaste, quando deverá ser vendido ou trocado e qual é a sua taxa de depreciação anual, dessa forma, empresas se preparam para gastos futuros.
Teste do Impairment
O Impairment (ou Imparidade) de ativos é a diminuição da qualidade, quantidade de força ou do valor de um ativo. Ou seja, o impairment deve ser incluído nas despesas, quando o valor contábil de um ativo excede o valor recuperável.
Quais são as vantagens?
O controle patrimonial é possível através da organização contábil dos ativos de uma empresa, que permite que o gestor ou contador controle bens patrimoniais através da mensuração da vida útil, depreciação e benefícios, gerados com aqueles ativos.
Além disso, através do controle patrimonial é possível organizar o ciclo produtivo de uma empresa e pautar os dados angariados para melhor conduzir e distribuir o fluxo de caixa.
Já que, o gestor irá se precaver em relação aos gastos e irá considerá-los em seu planejamento.
Nessa perspectiva, entre outras vantagens do controle patrimonial estão:
- Evitar desperdícios e até mesmo furto;
- Otimizar processos que lidam com declaração do Imposto de Renda, por já existir um catálogo e registro de bens adquiridos e notas fiscais;
- Atender a legislação vigente e as práticas de conduta do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis);
- Manter um controle dos bens materiais, ativos imobilizados, necessidade de manutenções e afins;
- Saber a hora de vender ou substituir bens e ativos;
- Demonstrar um valuation com maior precisão e conquistar investidores;
- Crescer a empresa de forma mais responsável, mediante o controle de gastos e aumento da lucratividade.
Por fim, o controle patrimonial é uma forma de organizar e registrar os ativos de uma empresa, assim, permitindo que a empresa saiba quais ativos devem ser mantidos, quando adquirir novos e quais são os valores reais dos bens detidos por uma empresa.