O design thinking é uma atividade que surgiu no universo dos designers. No entanto, pode ser praticada por qualquer pessoa, em qualquer área. O seu principal objetivo é a resolução de problemas (por isso, é muito utilizada no mundo do empreendedorismo).
Ou seja, o design thinking é uma forma de separar etapas processuais, a fim de vê-las com mais clareza e, a partir dessa desassociação, resolver demandas que precisam ser ajustadas.
O que é design thinking?
De forma simplificada, o design thinking aplicado possibilita a resolução de problemas, desenvolvimento de produtos e modelo de projetos baseado na forma de atuação dos designers.
Mas, isso não significa que esse método deva ser utilizado apenas por profissionais do design.
Isto é, pelo grande retorno positivo que essa ferramenta trás nos negócios, está sendo cada vez mais com um encontrá-la no mundo do empreendedorismo.
Além disso, em alguns casos ela é utilizada até para resolução de problemas pessoais.
Como funciona o design thinking?
O design thinking funciona é uma forma de compreender profundamente quais pontos de melhora podem ser aplicados, utilizando sempre a criatividade!
Para fazer o design thinking, é preciso dividir as etapas da seguinte forma:
- Imersão;
- Análise e síntese;
- Ideação;
- Prototipagem.
Além disso, algumas das etapas possuem “subtópicos” que ajudam a criar soluções e possibilitar a implementação de projetos inovadores.
Conheça as etapas do design thinking
Para conhecer as etapas do design thinking com mais clareza, podemos trazer um exemplo de uma prototipação de um produto jornalístico que busca inovar no conceito de notícias.
Imersão
Como o próprio nome sugere, nessa primeira etapa, os envolvidos precisam “entrar de cabeça” no problema.
Em outras palavra, a imersão do design thinking busca quem são os atores do processo e além disso, entende como funciona a sua atividade.
No nosso exemplo, esse seria o momento de entender qual público seria atingido com o produto jornalístico. E é preciso definir:
- Quantas pessoas serão entrevistadas?
- De que gênero, faixa etária e classe social?
- Qual a preferência de conteúdo?
- Em que meios de comunicação e com que frequência?
São algumas das perguntas que poderiam ser utilizadas para começar a entender quem é o público e traçar um caminho para se comunicar diretamente.
Análise e síntese
Dentro do processo de imersão, o grupo consegue desenvolver material para iniciar a análise e síntese do design thinking, construindo:
- Pesquisa desk: com base na pesquisa em tendências de consumo, seria possível notar determinada disposição para canais voltados a determinado formato, por exemplo: entretenimento;
- Mapa conceitual: com a análise dos principais tópicos de desenvolvimento do produto, o mapa conceitual abordaria todas as questões que foram colocadas.
- Personas: as personas têm o papel de aproximar a ideação das mais variadas personalidades dos futuros consumidores, criando uma reação positiva diante de diferentes realidades.
Ideação
Através da elaboração do Canvas, é possível reunir informações coletadas no decorrer da pesquisa e formatar o que seria, por exemplo:
- Formas de monetização;
- Quem são os concorrentes;
- Proposta de valor;
- Quais soluções entrega.
Prototipação
A prototipação é o momento de fazer “ensaios” sobre a ideia. Dessa vez, de forma física.
Então, no exemplo do produto jornalístico, poderia ser realizado:
- Um vídeo para o meio digital;
- Com linguagem acessível;
- Dinâmico.
Caso esses fossem os pontos a serem tratados identificados no decorrer da atividade.
Portanto, o design thinking é uma forma prática e que permite mais flexibilidade na resolução de problemas, por isso, pode ser utilizada com certa recorrência. Para mais conteúdos sobre empreendedorismo, educação financeira e investimentos, assine a newsletter!