Desmobilização: entenda como funciona

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Muitas pessoas não entendem o que é desmobilização. No entanto, quem administra um negócio precisa lidar com ela. Afinal, todos os dias com decisões podem levar ao desmonte de materiais e é preciso que haja responsabilidade nesse processo.

Para reduzir os gastos, transtornos e até mesmo readequar espaços, se faz a desmobilização. Ela pode, inclusive, ser um fator decisivo para reajustes financeiros e retirar a empresa “do vermelho”.

Além disso, a desmobilização pode dar a oportunidade para as empresas de contribuir com o meio ambiente, por exemplo.

O que é a desmobilização?

A desmobilização é uma modalidade de capitalização de recursos que, muitas vezes, consiste em readequar ambientes com mudanças em escritórios, venda de móveis e até equipamentos de uma empresa.

No geral, as máquinas e pertences que se vendem são antigos e não prejudicam o funcionamento da instituição.

Além disso, a desmobilização costuma também se chamar desmobilização de ativos porque os ativos de uma empresa são todos os bens que ela possui – isto é, seu patrimônio.

Por essa razão, a avaliação de ativos também é bastante comum para determinar o valor de um patrimônio dentro do processo de desmobilização.

Sendo assim, caso algum setor seja prejudicado devido a retirada desses objetos, a produção pode ser comprometida e isso pode, também, ocasionar prejuízo financeiro para a empresa.

No entanto, se for feito da maneira correta, a desmobilização pode ajudar uma empresa a obter recursos financeiros em tempos de crises ou até mesmo se estiver falindo.

O valor recolhido da venda dos artefatos pode ser investido, por exemplo, para melhorias na organização e quitação de dívidas.

Por que a desmobilização de ativos é importante?

A Lei Nº 12.305 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece algumas normas em torno do descarte de materiais que tem relação direta com a desmobilização.

Devido a ela, então, a desmobilização de ativos se faz necessária. Afinal, quando uma empresa adquire um produto ou materiais para reformas, se conecta o objeto ao CPNJ dela. Sendo assim, ela se torna diretamente responsável pelo ciclo de vida do item.

Além disso, é fundamental atender às medidas propostas pela PNRS e garantir as certificações necessárias, pois o descumprimento dessa obrigatoriedade pode implicar em multas e penalidades para a empresa.

Em alguns casos, esses equipamentos duram em torno de cinco anos, como, por exemplo, os eletrônicos. Sendo assim, após esse prazo, a instituição é responsável por escolher se continua mantendo o produto mesmo sem valor nominal ou se irá descartar o produto.

Quando se escolhe a segunda opção, então, é preciso haver cautela. Afinal, não se pode descartar os materiais e os equipamentos de uma empresa de forma irresponsável.

Portanto, é preciso seguir normas que, por sua vez, trazem regras que proíbem o descarte desses materiais junto ao lixo comum.

Desse modo, então, é preciso ter garantias de que esse processo será eficiente e não prejudique o meio ambiente Para isso, existem empresas de referência que podem fazer de modo eficaz a desmobilização desses ativos.

Entrega de laudos, certificações e comprovantes fiscais, por exemplo, são elementos que fazem parte de um processo normal para se descartar um item. Isso serve, inclusive, tanto para resíduos quanto de repasse dos materiais que não tem mais uso.

Além disso, as decisões de uma empresa podem ser influenciadas visto que o planejamento estratégico tem impacto de forma direta nela.

Vantagens da desmobilização

As vantagens desse processo são, então, a renovar suas estruturas, recursos e até mesmo o fortalecimento da marca.

Uma desmobilização consciente e dentro da lei pode fazer com que a marca ganhe força e até mesmo pode atrair alguns investidores. A responsabilidade ambiental é fundamental para reforçar os valores da instituição.

Sendo assim, o marketing ambiental poderá ser utilizado para passar uma imagem positiva, agregando valor e reforçando a ideia de que a instituição se preocupa com possíveis danos ao meio ambiente.

Isso porque, por meio do processo de desmobilização, todo o material que se descarta vai para a reciclagem de forma devida e de acordo com a lei.

Como fazer a desmobilização de forma responsável?

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Para fazer uma desmobilização de ativos de forma correta e inteligente, é possível usar alguns métodos como, por exemplo:

Recuperação de capital

É possível maximizar lucros durante uma desmobilização. Sendo assim, ao invés de tentar reaproveitar item que possivelmente não servem mais, é possível vendê-los para que outras empresas possam fazer o uso desses recursos.

Dessa forma, então, além de descartar de forma correta, a instituição estará lucrando, mesmo que com uma margem menor.

Os leilões costumam ser uma forma de forçar a liquidação para poder gerar lucro em prazos curtos. Em outros casos, é recomendável que comprem de forma direta itens de baixa liquidez. Procurar potenciais compradores pode ser uma opção assertiva.

Dentro disso, ainda, existe a Manufatura Reversa. Como o nome mesmo sugere, a manufatura reversa consiste na desmontagem de itens eletrônicos.

Isso permite que se use os produtos em outro processo industrial ou, ainda – que é o ponto interessante -, que se revenda como sucata eletrônica. Essa ação faz parte da logística reversa, que visa o reaproveitamento ou o Descarte Ecológico de Materiais.

Cronogramas de vida útil de um bem

Quando uma empresa compra máquinas, móveis e outros objetos, muitas vezes, não se pensa no tempo de vida útil dos produtos. Em consequência disso, o processo de desmobilização pode ser lento e estressante.

Por essa razão, fazer cronogramas e planos de manutenção pode ser a chave para uma desmobilização lucrativa, diminuindo o desperdício de materiais e custos desnecessários. Além disso, ela pode auxiliar nas decisões sobre uma solução sustentável para o desinvestimento.

Pontos de coleta

Como já dito, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fabricantes e comerciantes de produtos de tudo aquilo que pode ser lixos eletrônicos são responsáveis pela destinação final de seus resíduos industriais quando eles atingem seu tempo de ida útil.

Portanto, se não for o caso de vender, existem diversos postos de coleta que recebem esses tipos de produto.  Dessa forma, retornar computadores, monitores, eletrodomésticos, e outros produtos pode ser uma boa saída para a uma desmobilização adequada.

Como fazer a desmobilização de ativos?

É possível desmobilizar ativos através de recuperação de capital, programação de vida útil e descarte em pontos de coleta.

Por que a desmobilização é importante?

As vantagens desse processo são, então, a renovar suas estruturas, recursos e até mesmo o fortalecimento da marca. O marketing ambiental poderá ser utilizado para passar uma imagem positiva, agregando valor e reforçando a ideia de que a instituição se preocupa com possíveis danos ao meio ambiente.

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Arthur Dantas Lemos

Arthur Dantas Lemos

Especialista em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas. É formado pelo Programa de Profissionais do Mercado Financeiro da Bolsa de Valores de São Paulo e pelo Programa CVM de Professores para Mercado de Capitais, Avaliador de Empresas pela NACVA - National Association of Certified Valuators and Analysts (EUA). Fundou a Empreender Dinheiro para democratizar o acesso à Educação Financeira de Alto Poder Transformacional e já impactou diretamente mais de 50.000 pessoas em suas soluções educacionais.

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