A economia criativa vem se tornando cada vez mais popular, já que, para o crescimento e desenvolvimento de novos negócios, a inovação está sendo cada vez mais demandada.
Por isso, entender o que significa a economia criativa e suas contribuições, é muito importante para se situar no mercado do empreendedorismo, que se torna cada vez mais competitivo.
O que é a economia criativa?
A economia criativa é o conjunto dos setores da economia que utilizam a criatividade e o capital intelectual como matérias-primas ou insumos primários da produção.
Ou seja, estão dentro do campo de estudo da economia criativa os negócios que compõem a indústria criativa como um todo.
O interessante é que um objetivo da economia criativa é mostrar que pode existe potencial econômico em diversas atividades culturais.
Setores da economia criativa
O potencial econômico de várias atividade culturais e criativas podem ser as vezes subestimados.
Por isso, é importante destacar os principais setores da economia criativa e como cada um deles beneficia o progresso econômico nacional.
A conferência da UNCTAD (Nações Unidas Para o Comércio Internacional e o Desenvolvimento) dividiu a economia criativa em 4 grupos:
1. Patrimônio
O setor de patrimônio está relacionada a toda atividade econômica gerada a partir de alguma herança cultural.
Portanto, podem ser incluídos como parte do patrimônio da economia criativa:
- Festas e celebrações culturais;
- Artes tradicionais e estimuladas por heranças culturais locais;
- Museus;
- Bibliotecas;
- Eventos culturais em geral.
2. Artes
O setor artístico, que muitas vezes é desvalorizado por parte da sociedade, pode ter um potencial econômico muito relevante, além de contribuir com o capital humano de um país.
Entre os setores artísticos da economia criativa, estão:
- Artes visuais: pintura, escultura, fotografia, entre outras;
- Artes cênicas: música, teatro, dança, entre outros.
3. Mídia
A mídia está relacionada com a produção de conteúdo criativo como fonte de comunicação com o público.
São considerados exemplos de mídia para economia cultural as seguintes atividades:
- Livros;
- Imprensa em geral;
- Cinema;
- Televisão e rádio;
- Revistas e jornais.
4. Criação funcional
São serviços que envolver o capital intelectual e criativo, que surgem a partir de uma demanda.
Como exemplos de criações funcionais para a economia cultural, temos:
- Software;
- Arquitetura e design;
- Jogos.
Economia criativa no Brasil
O Brasil é um país fortemente auxiliado economicamente pela criatividade e inovação de alguns desses setores.
De acordo com o Fijan, no ano de 2015 foram gerados R$155,6 milhões a partir da economia criativa.
Um dos principais exemplos de economia de inovação criativa no país, é o Porto Digital, localizado na cidade do Recife.
O Porto Digital é um polo tecnológico, que gerou diversos empregos e trouxe a colaboração de empresas multinacionais, como a Microsoft e IBM, tudo isso graças as suas iniciativas de empreendedorismo criativo.
Além disso, existem exemplos de economia sustentável, que também podem ser consideradas criativas, que estimulam o crescimento nacional e do número de empregos.
Por exemplo, empresas de fontes de energia renovável vêm crescendo bastante nos últimos anos, auxiliando no aumento da receita nacional.
Portanto, a economia criativa é uma forma inteligente e inovadora de estimular o crescimento econômico, preservando atividades culturais, artísticas, valorizando assim o capital humano nacional.