A educação financeira familiar não se resume a dizer “não”. Mesmo sendo comum muitas famílias acreditarem que falar essa palavra ensina o que deve ser feito com o dinheiro, existe uma enorme diferença entre repreender e educar.
Assim como permitir que o dinheiro seja um tabu dentro do ambiente doméstico, repreender também pode causar efeitos prejudiciais na educação financeira familiar, tanto no presente, quanto no futuro.
Por isso, ressalta-se que ter uma educação financeira familiar faz com que todos os membros da casa participem ativamente da vida orçamentária da família, desde gastos fixos, até desejos pessoais.
A importância da educação financeira está em desenvolver uma relação sustentável com o dinheiro dentro do lar, para que não seja um problema, mas sim, um meio de realizar sonhos e ter uma rotina livre de preocupações.
Como falar sobre dinheiro com a família?
Falar de dinheiro com a família é uma das maiores dificuldades dos seres humanos, não nos ensinam a falar sobre o assunto.
Além de não ser comum expor os problemas que relacionam-se ao orçamento.
Dessa forma, é importante que quebrem-se as crenças anteriores para que se inicie o planejamento financeiro familiar.
Lembrando que evitar discutir sobre as dificuldades não as faz sumir. Entretanto, lidar diretamente faz com que, muito provavelmente, se resolvam.
Reunir a família e estabelecer limites e metas
Mesmo que só haja um provedor dentro da casa, isso não deve influenciar na existência de decisões unilaterais. Todos devem se reunir para estabelecer limites e metas dentro da realidade do orçamento familiar.
Seja para passear em um shopping, jantar fora ou até mesmo fazer uma viagem de férias.
Por isso, tudo deve ir para a ponta do lápis ou aplicativos e planilhas de finanças.
Anotar faz com que os valores não se percam no decorrer do mês e diminui o risco de a família acabar no vermelho. Planejar deve ser a palavra chave para uma família financeiramente inteligente.
Como economizar em gastos domésticos?
Antes de começar a economizar em gastos fixos, é preciso fazer uma análise do que é realmente necessário.
Além disso, buscar formas de diminuir os custos que mantiverem-se, como:
- Faça uma varredura nos seus gastos: muitos podem ser cortados ou minimizados como, por exemplo, uma assinatura de TV fechada em que a família não chega a consumir metade dos canais assinados;
- Economia de água e energia: apagar as luzes ao sair dos cômodos e fechar a torneira além de trazer uma grande economia ao final do mês, também são atitudes ambientalmente sustentáveis;
- Pesquisa de preços antes de ir às compras: além de encontrar um preço menor, também pode ser uma opção para conseguir produtos/serviços melhores.
Além desses tópicos, a família também deve-se manter atenta aos gastos variáveis em roupas, entretenimento e outros, para que não haja descontrole financeiro.
Como falar sobre finanças com os filhos?
É preciso que o dinheiro se torne um assunto recorrente e bom de se debater. A mesada também pode ser uma boa dica para educar os filhos financeiramente.
Desenvolver o senso de responsabilidade, ensinar a criar metas e principalmente, dar o exemplo.
Fazendo assim, com que os filhos aprendam a inteligência financeira de maneira simples e eficaz.
Envolva a família no orçamento
Duas cabeças pensam melhor do que uma, mas é preciso que se pense em objetivos em comum para que haja um desenvolvimento positivo nos gastos e investimentos da família.
A inserção do assunto educação financeira familiar para aqueles que não possuem o hábito de tratar com o dinheiro pode ser uma tarefa complicada no início. Mas, aos poucos, traz benefícios em quase todos os aspectos da vida doméstica.