Diante a constante mudança tecnológica e crescimento populacional, está cada vez mais difícil ascender no mercado. Mas, algumas pessoas e empresas alteram essa perspectiva através do empreendedorismo.
O empreendedorismo funciona por meio de um conjunto de ações e fatores que impulsionam pessoas e empresas a criar soluções.
Geralmente, o empreendedorismo tem por essência, conceitos base da educação financeira (como é caso do planejamento financeiro), até mesmo, a forma como os investimentos são aplicados e geridos (investir em uma empresa, por exemplo).
O que é empreendedorismo?
O empreendedorismo é visto como a capacidade de identificar problemas e a partir deles, visualizar ou encontrar oportunidades para desenvolver soluções que se adequem ou criem o meio (mercado) e finalmente, direcionar para um público-alvo.
Antes, o paradigma do empreendedorismo era: o produto ou um empreendimento deveria por natureza, buscar a qualidade e dessa forma, se destacar.
Isso, era o fator primordial para destacar mercadologicamente a solução produzida, ou seja, por meio da ação empreendedora.
Agora, o empreendedorismo está pautado na busca por necessidades, na experiência do usuário e nas dores que o público alvo enfrenta, sejam elas de uma parcela de público (nicho) ou mais gerais.
Com isso, são criados produtos e serviços que oferecem benefícios para o público-alvo, que pode incluir toda a sociedade.
Além disso, existem diferentes tipos de empreendedorismo e práticas empreendedoras que podem modificar percepções e estruturar novos campos, como é o caso das estratégias blue ocean.
A estratégia oceano azul consiste em negócios que são criados para atender um mercado inexplorado, e consequentemente, possui menos concorrência, por exemplo, o primeiro aplicativo de mobilidade urbana, quando criado, era blue ocean.
Quais são os tipos de empreendedorismo?
Além da já citada estratégia de oceano azul, existem outras ações empreendedoras que impactam no desenvolvimento e produção de algumas soluções (produtos).
É muito comum, nessa mesma perspectiva ouvir termos como empreendedorismo inovador e práticas criativas.
É claro que, ter inovações, sejam elas incrementais (que se acrescenta ou melhora algo existente) ou disruptivas (que quebram paradigmas ou desviam do padrão), é essencial para a sobrevivência e diferenciação de um negócio.
No entanto, dependerá também da área em que se deseja empreender.
Dentro desse campo, o maior exemplo é o empreendedor serial.
Este tipo de empreendedor não só conseguiu emplacar ou participar de um empreendimento, como na verdade, empreendeu várias vezes e se mantém em busca de novos desafios.
O empreendedor serial pode atuar em mais de uma área do empreendedorismo. Para uma melhor compreensão, vejamos os tipos de empreendedorismo mais comuns:
Empreendedorismo informal
Certamente, você já esbarrou com vendedores ou comerciantes que ofertavam produtos alimentícios, água, guloseimas, entre outros.
Na maioria dos casos, estes vendedores não possuem registro CNPJ ou qualquer vínculo formal com as entidades responsáveis. No Brasil, empreendedorismo informal é uma prática muito comum.
Empreendedorismo por necessidade
O empreendedorismo por necessidade no Brasil é comum porque muitas pessoas estão fora do padrão de vagas de emprego. Seja por características sociais, educacionais ou até mesmo geográficas.
Por isso, empreender nesses casos, é uma alternativa de desenvolver a própria oportunidade de trabalho, e por consequência, garantir uma fonte de renda.
Empreendedorismo individual
O empreendedorismo individual é pautado em dois tipos de empreendedores: o MEI (microempreendedor individual) e a EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada).
Ambos os casos são formados por empreendedores que decidiram formalizar o seu negócio, e assim, ganhar alguns direitos, como é o caso do CNPJ, razão social, auxílios e afins.
Empreendedorismo cooperativo
O empreendedorismo cooperativo é firmado pela união de diversos empreendedores individuais.
Com isso, eles conseguem mais recursos e até mesmo incrementam o alcance das atuações.
Funcionam, portanto, como uma cooperativa, ou seja, uma associação entre empreendedores que apresentam algum interesse em comum.
Nesse caso, eles se ajudam mutuamente para obter vantagens comuns a todo o grupo.
Como exemplo de cooperativas, temos:
- Incubadoras de empresas;
- Fundos de investimentos;
- Aceleradora de empresas.
Empreendedorismo por franquias
É uma forma de empreendedorismo pautado no desenvolvimento através de negócios escaláveis, ou seja, a franchising.
Franchising é um método de desenvolvimento de negócios (popularmente conhecido como franquias) que podem ser replicados em diferentes localidades e circunstâncias.
Permitindo assim, que marcas se consolidem e repitam o seu “modelo de sucesso”.
Por exemplo, é muito comum que o franqueador (aquele que cede o modelo de negócio) atue no ramo alimentício, como é o caso das redes fast-food.
Empreendedorismo digital
O empreendedorismo digital atua, geralmente, através da divulgação de conteúdos e produtos que estão imersos no meio digital.
São criações que, geralmente, impactam os consumidores digitais e geram acesso através de ofertas como:
- Cursos;
- Blogs;
- E-commerce;
- Plataformas de vídeos;
- Plataforma para negócios digitais, entre outros.
Empreendedorismo empresarial ou corporativo
O empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo está ligado ao trabalhador que, dentro de uma empresa, cria projetos ou novas soluções, a partir de novas oportunidades e tendências.
Essa é uma prática, por vezes, fomentada pela própria empresa e que pode gerar até mesmo novos negócios ou a renovação de soluções já existentes.
Nesse sentido, o intraempreendedorismo é altamente valorizado, pois, contribui para o crescimento profissional do indivíduo e o desenvolvimento da empresa.
Empreendedorismo público
Esse formato de empreendedorismo é uma variação entre o setor governamental e as práticas empreendedoras corporativas.
Esses profissionais são os que, dentro do serviço público, criam e desenvolvem projetos para melhorar serviços ofertados para a sociedade.
O empreendedorismo público não é pautado somente na melhoria dos serviços já existentes, mas também, na criação de novos e na melhoria da vida da população.
Empreendedorismo social
O empreendedorismo social é pautado na criação de projetos de desenvolvimento comunitário.
Geralmente, está ligado à solução de problemas que não estão amparados pela área pública e com projetos voltados para o auxílio de pessoas em situação frágil.
Empreendedorismo para crianças
O empreendedorismo para crianças é uma forma de implementar desde cedo, na infância, práticas que estão voltadas para solução de problemas.
Geralmente, o empreendedorismo para crianças envolve a utilização da criatividade.
Claro, não funciona como um incentivo a atividades laborais na infância.
Mas sim, aguçar de forma lúdica (com elementos do mundo infantil), a capacidade de planejar, criar e inovar em projetos.
Empreendedorismo feminino
O empreendedorismo feminino é uma pauta que busca o desenvolvimento de negócios criados e administrados por mulheres.
Ou seja, o empreendedorismo feminino traz mudanças significativas para a representatividade da mulher nos mais diversos campos de atuação.
Portanto, o empreendedorismo feminino surge da necessidade de mudança na perspectiva de um mercado que, em grande maioria, é criado por homens.
Além disso, existem diversas características que, inclusive, os homens e as mulheres empreendedoras devem desenvolver para conquistar o mundo dos negócios.
Nesse caso, não é apenas uma questão do mundo feminino, mas, sim, algo que percorre características centrais para o desenvolvimento de atividades empreendedoras.
Quais são as características de um empreendedor?
Para entender o que está por trás do empreendedorismo e da vontade de empreender, é necessário: discutir sobre os elementos que formam a figura do empreendedor.
Por exemplo, é possível ser um empresário e empreendedor ou não ter uma empresa e ainda assim, ser um empreendedor, apenas.
As atividade são diferentes, mas não excludentes. São diversos fatores os e circunstâncias que levam uma pessoa a empreender.
Contudo, o empreendedorismo em si, está voltado para uma vontade ou espírito empreendedor, que por sua vez, está atrelado a um mindset ou mentalidade empreendedora e uma visão de mundo.
É uma forma de agir, de solucionar problemas e ativamente, buscar soluções para eles.
Sendo assim, entre as mais comuns características de um empreendedor, estão:
- Liderança;
- Visão sobre o negócio e oportunidades;
- Networking ou relacionamento;
- Planejamento;
- Envolver pessoas e saber gerenciá-las;
- Motivação;
- Resiliência;
- Buscar algo que gosta e ter convicções no que faz;
- Criatividade e Inovação.
Exemplo de empreendedorismo: como empreender?
Para melhor ilustrar a figura empreendedora e como empreender, imagine Steve Jobs e o seu sonho empreendedor com a Apple, ele desejava lançar o computador pessoal.
Na época, esta ideia era totalmente estranha, afinal, por que alguém desejaria ter uma máquina desse porte em casa?
Mas, foi a partir dessa visão e da grande oportunidade de mercado, que ele seguiu com seu projeto.
Entretanto, não foi só isso. No início, ele enfrentou adversidades e precisou ter um planejamento, envolver pessoas, amigos e se manter resiliente frente aos fracassos.
No final das contas, aquilo que o manteve em pé foi a sua vontade de empreender, inovar e criar soluções.
Soluções essas, que a sociedade de sua época ainda não tinha total dimensão, mas, isso não o impediu.
Porém, nem todo mundo tem condições de ser um Steve Jobs. Na vida real, é preciso bem mais do que ter bons profissionais ou exercer bem as atividades, essas questões são imprescindíveis, mas, para obter êxito ao empreender é necessário:
- Encontrar um nicho de mercado;
- Identificar problemas e possíveis soluções;
- Gostar daquilo que faz ou irá fazer (apesar de parecer romantizado, esse é um fator relacionado a motivação diária do empreendedor);
- Analisar a viabilidade do negócio/solução;
- Oferecer valor para o cliente, para parceiros e pessoas que estão envolvidas com o empreendimento;
- Ter clareza de quem é o público-alvo, conhecê-lo, saber suas dores e problemas;
- Saber ouvir o cliente e desenvolver melhorias constantemente, oferecendo feedbacks rápidos às solicitações, sugestões e reclamações.
Qual é o fator principal ao empreender?
Além de todos esses fatores já citados, um aspecto crucial, e talvez a habilidade mais importante de qualquer empreendedor: saber vender.
Pode parecer um pouco clichê, mas, todo empreendedor de sucesso, vende algo diariamente, nem que seja uma ideia.
Sem as vendas, se torna insustentável manter um negócio ou projeto, pois, a venda é uma propagação da solução gerada pela empresa, que, de forma geral é o que traz sobrevivência financeira ao negócio.
Claro, isso não quer dizer que tudo é sobre vender, mas, ao fazer isso, o empreendedor lança sua solução para o mundo e ganha clientes.
Subsequentemente, esses clientes podem ajudar com melhorias (feedbacks) sobre os produtos e soluções ofertadas pela empresa.
Além de, obviamente, obter um retorno financeiro. Sem esse retorno, o negócio não vive, afinal, o sistema que rege a sociedade mercadológica é o capitalismo.
Não obstante, o capital (ou dinheiro) é considerado uma ferramenta de poder e, por sua vez, ele pode subsidiar uma ideia ou um empreendimento.
Por isso, um dos passos mais importante para um empreendedor é conseguir recursos financeiros para manter seu negócio.
Nesta etapa, adquirir cada vez mais clientes, lançar produtos, entre outras questões, são essenciais. Portanto, é necessário investir em marketing.
Marketing digital e estratégias de gestão: como solucionar problemas ao empreender?
A gestão ou administração é uma forma de gerenciar finanças, negócios e pessoas, a fim de obter melhores resultados ou atingir determinados objetivos.
Essa prática permite que empreendedores e empresas desenvolvam melhor os seus processos e gerenciem o capital aplicado.
Nesse caso, os maiores beneficiados com esse tipo de prática são as pequenas e médias empresas.
Visto que, elas necessitam de uma boa gestão de recursos e de sua equipe para assim, funcionar com menos custos.
Gestão para pequenas empresas: como gerir um negócio?
A gestão de pequenos negócios ou um empreendimento, no geral, pode ser simplificada, se as ações forem moldadas em boas práticas, tais quais:
- Conhecer as potencialidades e fragilidades do negócio;
- Ter planejamento na execução de suas tarefas;
- Sensibilizar os membros da equipe frente aos projetos e envolvê-los;
- Espírito de liderança, cultura organizacional e práticas voltadas ao employer branding;
- Comunicar de forma integrada, com uma boa comunicação se torna mais fácil identificar problemas ou até mesmo, solucioná-los;
- Planejar frente à gestão financeira e redução de custos, que pode ser obtido, por exemplo, através de táticas como o Balanced Scorecard;
- Destinar verba para o marketing, já que, ele será o mecanismo pelo qual o empreendedor ou empresa, adequará suas vendas ao mercado e aos clientes.
Além disso, é importante ter uma capacitação constante, tanto do empreendedor quanto dos profissionais que o permeia.
Isso, trará novas ideias para o negócio e até mesmo, práticas mais competitivas.
Além de, claro, fortalecer o senso de que o empreendimento também investe em seus colaboradores.
É importante, portanto, salientar algumas dicas de gestão que permitem um desenvolvimento aprimorado, principalmente para novos negócios.
Principais dicas de gestão para pequenas empresas
1. Manter controle sobre o que acontece dentro e fora da empresa
O ambiente externo pode impactar substancialmente o negócio, especialmente, em relação a percepção de marca e valores de uma empresa.
O que as pessoas pensam é tão importante quanto o que está sendo realizado no empreendimento.
É importante alinhar a missão, visão e valores, saber quais são os anseios do negócio e para qual patamar ele está crescendo.
2. Conhecer o fluxo de caixa e prospecções possíveis
Muitas empresas entram em processo de falência devido à falta de controle de suas finanças.
Por isso, é importante manter em dia as demonstrações financeiras do negócio, seu fluxo de entradas e saídas, despesas e derivantes.
Além disso, para manter um controle sobre as finanças empresariais é recomendável, o uso de aplicativos de gestão e profissionais contábeis.
3. Controlar estoques e saber qual modelo para o negócio
O custo de estoque é um dos fatores que pode abalar a vida financeira de um negócio.
Especialmente, no caso das pequenas empresas, é preciso controlar os estoques e não deixar consumidores sem mercadoria.
Por exemplo, manter um estoque de segurança pode ser uma forma de corrigir isso.
Ou então, averiguar qual é a melhor forma de estoque para a empresa, se por exemplo, o dropshipping é mais interessante do que manter um estoque.
Essa questão é muito comum, por exemplo, nos principais tipos de e-commerce já que dependerá também do estilo de negócio.
Tipos de e-commerce: B2C
O B2C (business to consumer) é pautado na venda de produtos ou soluções de forma direta, entre o vendedor e o consumidor final, seja em um ponto físico ou online.
Tipos de e-commerce: C2C
O C2C (consumer to consumer) é um modelo pautado na venda entre consumidores. Muito popular no e-commerce.
Tipos de e-commerce: B2B
O B2B é pautado no modelo de negócio em que os serviços são destinados para outras empresas, ou seja, business to business.
Tipos de e-commerce: B2G
O B2G é pautado na venda em que o consumidor final é o governo.
4. Ter funções bem definidas ao empreender
Essa questão é fundamental para esclarecer a diferença entre a vida pessoal e a vida financeira de um negócio (principalmente para pequenas empresas).
Mapear os processos da empresa e se preparar para aplicar possíveis mudanças.
Para isso, as funções precisam estar bem alinhadas com os funcionários de forma que não exista sobrecargas ou atuações em campos que não são bem desempenhados.
Mas, claro, permitir também que exista uma troca entre as áreas e opiniões integradas.
Assim, conceitos podem ser combinados para uma visão mais ampla e considerando outras perspectivas.
O marketing digital: como enfrentar as demandas do mercado?
Ainda sob a perspectiva ainda das pequenas empresas, o marketing apresenta diversos benefícios.
Principalmente, quando a questão é solucionar problemas na área de vendas, captação de clientes ou leads.
Sendo assim, entre o marketing para pequenas empresas e os benefícios do marketing digital para as ações empreendedoras:
- Possibilita estudar o mercado e estruturar o negócio através dos 4 Ps do marketing e tendências de mercado;
- Analisar a percepção de valor de uma marca e conhecer mais sobre os clientes em potencial;
- Auxilia na captação de leads qualificados e conversão posterior em clientes;
- Permite metrificar ou melhorar a satisfação dos clientes, reconhecimento de marca e lembrança;
- E fundamentalmente, o marketing possibilita a criação da identidade de marca, além das ações de brand lift (que auxiliam na manutenção da marca).
O grande desafio de atingir todos esses pontos e benefícios através do marketing, pode parecer complexo, especialmente, para quem está no começo.
Entretanto, existem diversas formas de praticar o marketing voltado a venda, com qualidade, e sem dispender muito do orçamento.
Quais as práticas de marketing mais comuns para empresas?
Algumas empresas buscam vincular ações de marketing e potencializar suas vendas.
É muito comum a utilização do marketing de conteúdo, além de conexões com outras áreas do marketing digital.
Mas, primordialmente, as pequenas empresas buscam maior exatidão no seu negócio, pois, erros nesse estágio do negócio, podem causar danos irreversíveis.
Então, entre estratégias de marketing e vendas comuns para pequenas empresas e negócios:
Além dessas estratégias, existem também, táticas de marketing digital que são apropriadas para solucionar problemas com vendas e aquisição de clientes, entre elas:
Dicas de marketing para pequenas empresas
Além das estratégias e práticas já citadas, é interessante saber baratear custos, principalmente na área de marketing.
Dentro dessa perspectiva, quem está no ramo do empreendedorismo, seja com uma empresa pequena ou um novo negócio, é importante se ater a algumas dicas de empreendedorismo e marketing:
1. Redes sociais
No mundo conectado, não ter presença nas redes sociais é uma má conduta em relação ao bem-estar do seu negócio.
É nas redes sociais que estão os possíveis consumidores e concorrentes, para a imensa maioria dos casos.
Através dessa ferramenta, a empresa pode fazer anúncios e dialogar de forma mais eficiente com o seu público-alvo.
Por isso, é comum que algumas empresas criem um conteúdo educativo ou atrativo, entre outras práticas que podem tornar o negócio mais aderente ao público.
Além dessa criação de conteúdo, alguns empreendedores e empresas conciliam outras formas de marketing, por exemplo:
- Marketing direto;
- Outbound e Inbound marketing;
- Marketing personalizado;
- Endomarketing;
- Marketing de permissão;
- Marketing de relacionamento;
- Referral marketing;
- Smarketing.
2. Parceria com empresas
Algumas formas de expandir negócios ou ampliar recursos, podem ser: fusão, associação ou parceria com terceiros.
Para isso, é preciso um rigoroso planejamento, tanto no sentido de conhecer a fundo a pessoa ou empresa com quem irá se firmar contrato.
3. Sites
É uma ferramenta importantíssima para o desenvolvimento de negócios digitais e é cada vez mais relevante para empresas offline também.
Nesse sentido, é algo que não pode faltar no marketing para PMES (pequenas e médias empresas).
O site pode atuar como uma vitrine bem planejada, com os produtos e serviços que a empresa vende, as informações necessárias para comprar, entre outras.
Além disso, vinculado a esse site, é interessante disponibilizar artigos que usem a estratégia de SEO.
Aplicando a técnica do SEO, o seu site é encontrado por ferramentas de busca, aumentando o seu alcance de forma orgânica e barata.
4. Divulgar a empresa
Além das táticas já citadas, a divulgação de empresa pode ser feita também através de:
- Mailing;
- Networking;
- Eventos;
- Contatar influenciadores.
Contudo, marketing e vendas não representam a totalidade das questões ligadas ao empreendedorismo.
Existem aspectos como, por exemplo, ter uma boa gestão, definir um modelo de negócio condizente, ter financiamentos ou parcerias.
E, isso, impacta diretamente na ascensão e sucesso de um empreendimento.
Modelos de negócio: como iniciar um negócio?
Iniciar um negócio pode ser difícil, contudo, ao optar por um modelo, algumas questões importantes precisam ser levadas em conta.
Por exemplo: optar pelo modelo startup ou pequenas e médias empresas, alterará a sua forma de agir, de buscar subsídios, sócios e investidores.
Além disso, a escolha do modelo também influenciará na forma como o negócio deve ser gerenciado.
Por exemplo, as franquias, que também podem ser consideradas modelos de negócio já estão estruturados e apresentam uma “fórmula”.
Contudo, as franquias apresentam códigos de conduta, distribuição, marca, entre outros aspectos na hora de replicar o negócio.
Ou seja: é visível a necessidade de uma estruturação prévia, antes do lançamento ou da concretização de um novo negócio.
Planejar, desenvolver, prototipar e testar, são etapas importantíssimas para um empreendimento.
Nesse sentido, existe a startup unicórnio que aplica conceitos essenciais para a criação de novos negócios, como:
- Ter em mente o público-alvo;
- Definir um modelo de atuação e itens necessários para seguir com o projeto;
- Analisar as formas de captação de recursos;
- Projetar para a escalabilidade (seja na questão da reprodução ou expansão).
Mas, além do modelo franquia, startup, microempresa, existem as sociedades.
Quais são os tipos de sociedade empresariais existentes?
Tamanho, complexidade e responsabilidades. Esses são os traços principais na hora de abrir uma empresa e escolher a sociedade.
Entre os tipos de sociedade mais comuns estão:
Sociedade simples
Também conhecida como sociedade civil, formada por, no mínimo, duas pessoas.
Esta sociedade, está relacionada com a prática da prestação de serviços, geralmente, com atividades intelectuais ou cooperativas.
Sociedade anônima
A sociedade anônima é um tipo mais complexo de sociedade, seu capital é dividido através de ações.
Além disso, a participação dos sócios (investidores) é ativa, ou seja, investem e atuam com cargos na empresa.
Entretanto, a participação é equivalente a porcentagem de ações (geralmente, é composta por no mínimo 7 sócios).
Ou seja, nesse modelo, os sócios majoritários (aqueles que detém maiores porcentagens), consequentemente, terão mais poder na sociedade/empresa.
Sociedade limitada
A LTDA é um tipo de associação em que as normas são estabelecidas de acordo com o valor investido por cada associado (e o lucro também é proporcional).
Mas, apesar da responsabilidade limitada dos sócios, todos respondem pelo capital total da empresa/sociedade.
Sociedade em comandita simples
São sociedades formadas entre comanditários e comanditados.
Os comanditários são aqueles que contribuem apenas com o capital (investimentos e afins).
Já os comanditados são aqueles que executam a empresa e detém a responsabilidade fiscal sobre ela.
Existe também a comandita por ações, que no caso, é uma empresa com capital aberto e formada acionistas (investidores).
Nesse estilo, mudanças na empresa devem passar pelo crivo do diretor (que eleito por assembleia, através dos acionistas prioritários).
Sociedade cooperativa
É um tipo operacional de sociedade em que as responsabilidades fiscais e administrativas, são distribuídas de forma igualitária entre os sócios.
Porém, para constituir essa sociedade, requer a participação de no mínimo 20 pessoas.
Além das sociedades, existem também as modalidades de empresa, que servem para diferentes propósitos e funções, que divergem das sociedades.
Empreendedorismo no Brasil: tipos de empresa e sociedade
Para escolher o melhor formato e o mais benéfico dentre os variados tipos de sociedade, é preciso conhecer as opções.
Nesse caso, a depender do estilo de negócio e área de atuação, algumas modalidades são mais aderentes.
Entre os tipos de empresa mais comuns no Brasil:
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)
- A EIRELI tem apenas um sócio (no caso, o empresário);
- O empresário pode escolher o modelo de tributação;
- O titular pode ter apenas uma EIRELI.
Empresa Individual
- É constituída sem sócios e apenas com o empresário individual (a pessoa física titular da empresa);
- Não tem contrato social;
- Não existe capital mínimo;
- Pode usar o patrimônio pessoal (do empresário) para cobrir as dívidas da empresa.
Microempreendedor Individual (MEI)
- Existe uma mescla entre o patrimônio pessoal e o da empresa;
- Pode ter apenas um funcionário;
- Está automaticamente enquadrado no Simples Nacional;
- Ultrapassando o valor limite (em 2019 – R$ 81 mil) de rendimento anual, precisa mudar para Empresa Individual.
Porte de empresas
Já no contexto organizacional e financeiro, outras questões envolvem a descrição da empresa, como é o caso do porte de empresa:
Microempresa
As empresas classificadas como microempresa são aquelas que têm faturamento anual de até R$360 mil e variam entre 9 a 19 colaboradores.
Empresa de pequeno porte
As empresas de pequeno porte, ou empresa pequena, deve ter um faturamento anual de até R$4,8 milhões, com 10 a 49 funcionários.
Empresa de médio porte
Para uma empresa ser classificada como de médio porte, ou empresa média, não existe um limite de faturamento anual definido.
Entretanto, o número de funcionários é um fator decisivo, entre 50 a 99 funcionários para comércio e serviços. Já para indústria entre 100 a 499 colaboradores.
Empresa de grande porte
A classificação de empresas grandes, independe do ganho mensal, na verdade, segue a mesma lógica da médio porte.
Ou seja, para ser classificada como uma grande empresa:
- Deve haver 100 ou mais empregados (se for relativa a comércio e serviços);
- 500 ou mais (se for para indústria).
Após a parte teórica e contextual do empreendedorismo, se faz necessário, exemplificar alguns casos de sucesso, que podem ilustrar e auxiliar novos empreendedores.
Empreender no Brasil: os principais problemas e os empreendedores de sucesso
Quais são os problemas de empreender no Brasil?
Os principais problemas para empreender no Brasil, geralmente, figuram entre as seguintes questões:
- Alto nível de burocracia;
- Altíssimas taxas e juros;
- Alto custo de oportunidade frente a escolha de negócios;
- Crise econômica e políticas não favoráveis (a depender do ramo).
Porém, apesar das adversidades presentes no panorama brasileiro, o ser empreendedor é a figura pilar para mudanças e inovações no Brasil.
O empreendedor brasileiro produz soluções para tendências, rotinas e problemas que são vivenciados pela população brasileira.
Exemplos de empreendedores brasileiros
Os empreendedores brasileiros denotam desde o início do Brasil, através de figuras como o Barão de Mauá e o início da indústria brasileira.
Contudo, para citar exemplos de empreendedorismo mais atuais, e que contém figuras proeminentes na arte de empreender:
Jorge Paulo Lemann – AB Inbev (antiga AmBev) e outros
Jorge Lemann é o fundador da Cervejaria Ambev, cotado como o homem mais rico do Brasil, segundo a Forbes.
Ele faz parte do grupo 3G Capital (com seus dois sócios: Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – que também são proeminentes empreendedores brasileiros).
Juntos eles detêm: a Burguer King, Kraft Heinz, além de ações em outras empresas e fundos de investimentos.
Atualmente, é líder no mercado de cerveja com a AB InBev, mescla entre Anheuser-Busch e Ambev.
AB InBev controla mais de duzentas marcas de cerveja, como a Budweiser, Stella Artois, Skol, Brahma, entre outras.
Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza
Luiza Trajano trabalhou em diversos setores do Magazine Luiza (empresa de varejo) até chegar ao cargo de diretora.
Quando ela assumiu, o Magazine Luiza progressivamente cresceu para uma rede de mais de 800 lojas.
Além disso, o Magazine atinge 16 estados brasileiros e implementa seu sistema online.
Inclusive, Trajano foi a responsável por desenvolver o e-commerce e uma prática promocional que se tornou pioneira mercado de varejo.
Trajano também lidera o Grupo Mulheres do Brasil, formado em 2012 por 50 empresárias brasileiras.
Em 2018, o grupo apresentava mais de 4.000 mulheres, que se reúnem para discutir e propor ações relacionadas à educação, empreendedorismo, projetos sociais e igualdade de gênero no trabalho.
Edson Mororó Moura – Baterias Moura
Edson Moura é o fundador da Acumuladores Moura S/A, mais conhecida pelo nome fantasia: Baterias Moura.
É um pernambucano que desafiou as adversidades, e junto com sua esposa Maria da Conceição Moura decidiu empreender.
O seu intuito inicial era fabricar e vender acumuladores elétricos (baterias) de qualidade na cidade de Belo Jardim – PE.
Porém, seu sucesso não chegou de prontidão e ele começou a empreender em negócios paralelos, vender componentes da bateria, separadores de PVC e até chumbo.
Mas, ao receber um incentivo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), ele conseguiu alavancar para o seu sonho principal, as baterias.
Atualmente, as baterias Moura contam com mais de seis fábricas, a grande maioria no Brasil e uma na Argentina.
Além disso, a Baterias Moura foi pioneira no quesito de distribuição, inventando a Rede Baterias Moura (RBM), com mais de 65 unidades ao longo de todo território nacional.
Por que empreender: qual a importância do empreendedorismo?
Muitos brasileiros acreditam que ter um bom emprego já é o suficiente para conseguir atingir a tranquilidade financeira.
Entretanto, um bom emprego não vai te deixar rico. Empreender o dinheiro ganho, sim.
Um novo mundo, com novos problemas, requer novas estratégias e para tirar essas ideias do papel é preciso empreender.
É evidente, portanto, que a importância do empreendedorismo é criar, inovar e desenvolver soluções que impactem na vida das pessoas, independente do setor ou área.
Como empreender?
Para empreender de forma exemplar é preciso ter uma boa educação financeira, algo que no Brasil, infelizmente, ainda carece de muito esforço.
A educação financeira permite que indivíduo tome decisões financeiras mais eficientes e lucrativas.
E isso está atrelado a administrar o seu dinheiro bem. São divisores de água para quem almeja enriquecer.
Nesse aspecto, existem algumas situações que impactam a vida do empreendedor e de todas as pessoas quando o assunto é o capital:
- Não terceirizar suas decisões para funcionários de instituições financeiras, bancos e derivados, pois, eles sempre defenderão a lucratividade da instituição em detrimento da sua;
- Não direcionar os recursos ganhos de maneira financeiramente inteligente, o que ocasiona uma má gestão dos recursos e isso, impossibilita ter dinheiro para investir;
- Comparar um grande patrimônio com estar bem financeiramente. É um erro comum, principalmente para empreendedores.
Ou seja, é preciso produzir, administrar, investir e empreender os recursos e ganhos, para que assim, se consiga atingir boas práticas financeiras e o sucesso de um empreendimento.
Claro, existem outros aspectos que vão além da parte financeira, como o próprio conhecimento de mercado, compreender novas tendências e outros.
Por isso, é evidente a necessidade pelo estudo e desenvolvimento de boas práticas.
O estudo é libertador, através dele, conhecimentos são compartilhados e novos problemas são identificados, ele é o combustível para o empreendedorismo.
E para isso, existem diversos conteúdos acessíveis, livros baratos, filmes, ebooks, podcast, entre outras formas de se educar.
Abaixo alguns livros e filmes que permeiam o universo do empreendedorismo.
Livros de empreendedorismo:
- A sorte segue a coragem!, Mario Sergio Cortella;
- Roube como um artista, Austin Kleon;
- A cauda longa, Chris Anderson;
- Sonho Grande, Cristiane Correa.
Filmes de empreendedorismo:
- O homem que mudou o jogo;
- Coco antes de Chanel;
- Fome de poder;
- Joy: o nome do sucesso;
- Walt Disney antes do Mickey.
A vida para além de empreender: qual é a importância de investir?
A grande parte dos empreendedores brasileiros almejam a liberdade financeira através de seu negócio.
Esse pensamento, leva a acreditar que basta gerar dinheiro e acumular, mas isso não significa que você será rico de verdade, pelo resto da vida.
Além de empreender os seus recursos, e poupar uma parte, é necessário investir bem.
Isso quer dizer para um negócio ter capital para aplicar novas mudanças, abrir novos horizontes e descobrir formas de implementar novas ideias.
Precisamente, captar recursos para investir e com esse investimento, gerar mais recursos, ou seja, esse é um processo cíclico.
Vida real. Independentemente se a questão é uma empresa ou negócio, se é um empreendedor ou alguém que está buscando conhecimento.
Se você não investe, dificilmente irá conseguir atingir sua liberdade financeira.
Já que, simplesmente acumular dinheiro não vai te enriquecer de verdade pelo resto da vida.
Sendo assim, a prática do empreendedorismo: permite que as pessoas invistam e empreendam, e assim, multipliquem os resultados dos seus esforços através dos investimentos.