Os gastos supérfluos são bastante citados quando falamos de educação financeira. Manter hábitos errados de consumo pode trazer diversos prejuízos para sua vida financeira.
Para que exista o equilíbrio financeiro, é preciso repensar os gastos supérfluos. Dessa forma, fica mais fácil dar atenção para o que realmente importa.
Os gastos supérfluos, mesmo que não sejam considerados desperdícios, são aqueles que você pode viver sem. Ou seja, se eliminados da sua vida, não farão grande falta.
Entretanto, eles quase sempre representam benefícios para quem os consome, como:
- Aumento de autoestima;
- Comodidade;
- Segurança.
Por isso, é preciso ter cuidado e analisar se a quantia gasta com os supérfluos está prejudicando o seu orçamento.
Se essas despesas estão sendo usadas para a manutenção de um status irreal, talvez seja o momento de repensar seus hábitos.
1. Identifique o que é importante
Ter em mente as prioridades e reais necessidades é fundamental para evitar gastos desnecessários.
O minimalismo, por exemplo, fala que devemos gastar menos tempo e dinheiro com coisas que não agregam nada em nossa vida.
É claro que alguns supérfluos proporcionam alguns benefícios. Entretanto, é preciso ter cuidado para que eles não ultrapassem sua realidade financeira.
Por isso, é preciso listar seus gastos essenciais, que são aqueles que você precisa para sobreviver.
Alguns exemplos de gastos essenciais, são:
- Alimentação;
- Moradia;
- Saúde;
- Transporte;
- Educação.
Entretanto, só você pode decidir quais são os seus gastos mais importantes. Isso é baseado nas suas reais necessidades para sobreviver, trabalhar e estudar.
2. Pague primeiro as despesas principais
Na maioria das vezes, as pessoas acabam gastando todo orçamento pessoal com o consumo supérfluo. Por isso, é preciso tomar atitudes para não desequilibrar a sua economia pessoal.
O planejamento financeiro ajuda a entender quais são as despesas mensais de uma pessoa. A partir disso, deve-se listar todas as despesas principais, como:
- Contas em geral;
- Aluguel;
- Mensalidades.
Após fazer o pagamento de todas elas, você deve separar o resto do seu orçamento para os objetivos de médio e longo prazo. Assim, o dinheiro restante pode ser direcionado para os gastos extras, ou seja, aquilo que você quiser.
3. Liste os seus gastos supérfluos
Cada pessoa possui seus interesses e necessidades. Por isso, não existe uma regra para determinar quais são os gastos supérfluos específicos.
Para isso, você pode tanto consultar sua fatura do cartão quanto anotar as compras diárias na rua, por exemplo. Assim, é possível listar os seus gastos.
Alguns exemplos de gastos supérfluos, são:
- Assinaturas (TV, música e filmes);
- Almoços em restaurantes;
- Produtos de marca;
- Itens duplicados (mesmo modelo, cores diferentes, por exemplo).
Dessa forma, você consegue perceber seus hábitos de consumo e entender quais fazem sentido para sua vida, se for o caso estudar a possibilidade de propor a mudança de hábitos.
4. Elimine o que não cabe no orçamento (ou não faz diferença)
Se você precisa de um corte de despesas, deve eliminar os gastos supérfluos que ultrapassam seu orçamento.
Quando tomamos consciência do nosso consumo, fica mais fácil entender quais são os responsáveis pelo desequilíbrio financeiro.
Por isso, analise entre seus gastos supérfluos aqueles que não fazem diferença na sua vida se forem anulados.
Além disso, ao equilibrar o seu padrão de vida eliminando despesas além do orçamento, as finanças ficam bem mais tranquilas.
Assim, sobra mais dinheiro para o que você gastar com o que realmente se importa e necessita.
5. Evite cortes brutos
Para uma mudança se manter ao longo do tempo, ela precisa ser feita de forma lenta e gradual.
Fazer uma alteração bruta nos hábitos ou no padrão de vida pode ocasionar um grande desconforto para uma pessoa.
Por isso, deve-se eliminar primeiro os gastos com coisas que não fazem diferença na sua vida. A partir disso, ao longo do tempo, ir adequando os gastos supérfluos à sua realidade financeira e reais necessidades.