Fazer a gestão de investimentos é um desafio para quem deseja aplicar seu dinheiro e ganhar bons rendimentos sem depender de terceiros.
Isso porque, para que uma gestão de investimentos seja lucrativa, é necessário entender bem sobre o mercado financeiro e suas oscilações.
O que é a gestão de investimentos?
A gestão de investimentos envolve o cuidado com a escolha dos ativos, além das estratégias de criação e diversificação de portfólio.
Ou seja, gerir seus próprios investimentos, exige a busca de informações sobre o mercado como:
- Tipos de investimentos;
- Riscos de aplicações;
- Ativos mais rentáveis;
- Impostos que incidem sobre cada aplicação;
- Como identificar oportunidades.
Com isso, é possível criar uma boa estratégia de investimentos, algo essencial para a obtenção de resultados acima da média seja na renda fixa ou na renda variável.
Como fazer a gestão de investimentos próprios?
Em geral, o investidor que estuda por conta própria os seus ativos, faz isso através da leitura de livros, relatórios e análises sobre aplicações financeiras.
Com isso, ele mesmo fica responsável por criar uma estratégia de investimentos de acordo com os ativos escolhidos.
Para isso, é importante ter bem definidos: o seu perfil de investidor e objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo.
Isso porque muitos investimentos acabam sendo vantajosos para alguns objetivos de curto prazo, mas pouco rentáveis para quem não tem pressa para retirar seu dinheiro.
O que é preciso saber ao investir por conta própria?
Quem faz a escolha de suas aplicações financeiras sozinho, em ativos como ações, moedas e contratos futuros, costuma contar com alguns relatórios produzidos por casas de research.
Também chamadas de casas de análise, elas são empresas privadas que trabalham com publicações e assinaturas que fornecem informações e recomendações sobre a área de investimentos.
Com esses materiais, o investidor autônomo consegue fundamentar melhor suas decisões financeiras ao entender quais ativos estão com um melhor desempenho na Bolsa, por exemplo.
Quais as outras formas de gestão?
No mercado financeiro, existe um profissional responsável pela criação de estratégias e gestão de aplicações: o gestor de investimentos.
Também chamado de agente autônomo de investimentos, ele atua direta ou indiretamente na escolha de produtos financeiros para seus clientes.
Assim, ele é remunerado a partir dos rendimentos dos ativos financeiros investidos.
Além disso, existem também os fundos de investimento, que são formados por uma carteira de ativos financeiros e administrados por um gestor, que cobra taxa de administração e, em alguns casos, de performance.
Ambas as formas de investimento são caracterizadas como de gestão passiva, possuindo vantagens e desvantagens de acordo com o perfil e os objetivos de cada investidor.
A gestão passiva vale a pena?
Em geral, quem busca uma gestão passiva de investimento são aqueles indivíduos que não possuem tempo suficiente para estudarem cada um dos ativos do mercado para encontrarem a melhor opção.
Nesse caso, para não perderem oportunidades de rentabilidade, eles acabam optando por meios indiretos de conseguir melhores resultados, principalmente com a renda variável.
Por isso, seus benefícios variam de modalidade para modalidade.
Vantagens de fazer a gestão de investimentos
Para quem deseja se tornar um especialista ou ao menos um bom conhecedor na área financeira, gerir os próprios investimentos pode ser algo bem vantajoso.
Entre os principais benefícios desse tipo de gestão está a liberdade, já que é possível escolher seus ativos a partir de suas próprias análises e objetivos.
Em alguns casos, isso acaba oferecendo um potencial ainda maior de rentabilidade, pois o próprio investidor pode se arriscar mais em busca de melhores rendimentos.
Consequentemente, se o resultado for positivo, o custo será menor, já que não existe exigência de remuneração para um profissional, além das tributações cobradas.
Desvantagens de fazer a gestão de investimentos
Um dos principais pontos negativos de fazer a gestão dos próprios investimentos é a exigência de tempo para o acompanhamento mensal, semanal ou até mesmo diário das aplicações.
Com uma carteira gerida por profissionais especializados, o investidor não precisa se preocupar o tempo todo com seus ativos.
No entanto, é importante destacar que, por conta disso, a rentabilidade dos investimentos também fica diretamente ligada às ações do gestor.
Outra questão importante é que algumas pessoas preferem usar seu tempo livre para outras atividades que não estejam ligadas às aplicações financeiras, como o empreendedorismo, por exemplo.
E fazer a gestão de investimentos sozinho, dependendo do volume aplicado, pode atrapalhar esses outros objetivos.
Portanto, antes de tomar decisões na gestão de investimentos, é importante analisar bem suas metas financeiras e disponibilidade para aplicar por conta própria, é crucial respeitar o seu tempo.