Para aumentar a eficiência dos projetos e investimentos de um negócio, é necessário que uma gestão de risco seja feita, evitando riscos que poderiam dificultar os resultados das ações no empreendedorismo.
Por isso, para o sucesso do negócio, é muito importante que a gestão de risco seja feita de forma eficiente e vire uma rotina para aprovações de projetos.
O que é a gestão de risco?
No mundo empresarial e das finanças, a gestão de risco é um processo de análise e identificação prévia de riscos, desenvolvendo estratégias de precaução para reduzir ou analisar os efeitos negativos desses riscos.
Quando uma empresa, ou até mesmo uma pessoa, vai realizar algum investimento, ela se coloca em uma situação de risco, já que seus resultados passam a depender também de fatores exógenos.
Portanto, para minimizar a possibilidade de prejuízo relacionada ao risco, os melhores gestores sempre fazem o processo de gestão de riscos.
Um exemplo de gestão de risco bastante comum entre investidores é a famosa diversificação de carteira, onde o investidor busca alternar seus investimentos entre investimentos de maior risco e maior retorno (ações) e aplicações de menor risco (títulos do tesouro).
Como fazer uma gestão de risco?
Para investimentos, como no exemplo citado acima, ou em casos de gestão de risco em empresas, o processo de gerenciamento de risco atende a alguns passos chaves.
Portanto, basicamente, para fazer uma boa gestão de risco, é necessário seguir os seguintes passos:
- Identificar o risco;
- Analisar o risco;
- Avaliar ou ranquear o risco;
- Tratar o risco;
- Monitorar o risco.
1. Identificar o risco
Ao idealizar algum projeto ou investimento dentro do negócio, a empresa deve reconhecer e descrever os riscos que podem afetar o projeto e seus resultados.
Neste momento, é interessante um brainstorming da equipe, levantando todos os possíveis riscos, documentando-os e descrevendo suas características.
2. Analisar o risco
Depois de identificar todos os riscos e caracterizados, é necessário identificar as chances desse risco impactar seu negócio e as consequências desse impacto.
Portanto, é necessário desenvolver um entendimento da natureza do risco e o potencial dele de afetar seus objetivos do projeto.
3. Avaliar e ranquear o risco
Você deve avaliar e ranquear o risco baseado na magnitude do risco, em outras palavras na combinação das chances deles ocorrer e das suas consequências.
Dessa forma, você poderá definir onde o risco é aceitável e onde os impactos dele são preocupantes o suficientes para o desenvolvimento de estratégias para evitá-lo.
4. Tratar o risco
Nesse momento, a gestão deve se preocupar em analisar o ranqueamento dos riscos, e começar a tratar os riscos com maiores pontuações até levá-los a um nível aceitável.
Para minimizar a probabilidade de riscos negativos e também aprimorar oportunidades, é necessário desenvolver algumas ações:
- Mitigar estratégias;
- Fazer planos preventivos;
- Fazer planos de contingenciamento.
5. Monitorar o risco
Nesse momento, você deve usar a documentação de todo o processo de gestão de riscos, e usá-la para monitorar, traquear e revisar os riscos previstos.
É natural que no meio do processo novos riscos sejam identificados ou que riscos previstos não impactem da forma que a empresa espera.
Entretanto, fazer o processo de gestão de riscos é a forma mais segura e fundamentada de evitar impactos negativos significantes e, por consequência, tornar o sucesso do projeto ou investimento mais provável.