A amplitude é um conceito forte por trás de uma empresa, serviço ou produto. Contudo, apesar de sua força, pode ser um problema não saber para quem oferecer e nem para onde se expandir. Questões como essas são abordadas e sanadas pela prática do go-to-market.
O go-to-market funciona por meio de uma reflexão e um planejamento estratégico de três pontos cruciais, o público, a abordagem e a oferta.
Por isso, é comum seu uso em protótipos ou para lançar produtos no mercado, minimizando riscos e refletindo sobre a aderência no mercado.
O que é go-to-market?
O go-to-market é uma metodologia para desenvolvimento de negócios, serviços, projetos e produtos que tem como base a premissa de saber qual é o público, como deve ser a abordagem para esse público e o que ofertar para essas pessoas.
Portanto, a estratégia go-to-market serve tanto para lançar produto no mercado quanto para repensar abordagens já utilizadas.
No entanto, seu êxito maior, geralmente, está atrelado ao lançamento go-to-market, uma vez que, devido ao planejamento prévio, as chances de sucesso são exponencialmente maiores.
Como funciona o go-to-market?
A aplicação do go-to-market pode ser realizada para diversos tipos de negócios, apesar de comumente ser usado para o lançamento de produtos e serviços, ele pode ser utilizado para ressignificar um produto.
Por exemplo, uma marca de leite condensado pretendia lançar o produto no Brasil:
- Versão original do produto como uma alternativa ao uso do mel, adoçante ou açúcar;
- Porém, ao lançar o produto, observou que seus consumidores passaram a utilizá-lo de forma diferente, como um ingrediente em receitas e especialmente para fazer o brigadeiro de panela;
- A partir dessa ressignificação, a empresa teve que repensar o produto e relançar o já popular leite condensado.
É nessa perspectiva que as estratégias go-to-market atuam, principalmente se for lançar produto no mercado buscando entender o público, a usabilidade e a oferta.
Imagine se empresa já soubesse dessa necessidade de mudança, todo custo e trabalho que teria sido poupado?
Como fazer go-to-market?
O go-to-market pode atuar não somente como uma ferramenta de estratégia e reflexão sobre produtos já existentes ou que irão ser lançados.
Com ele, é possível pensar novas tendências e inverter a ideia, para aquele público: o que já existe e o que se pode criar.
Para fazer um go-to-market é necessário pensar sob a perspectiva dos três pilares:
- Para quem vender: essa etapa é o momento de curadoria do público-alvo, para quem se quer vender, como é a persona (perfil demográfico, geo. e psicográfico), características, fatos relevantes e comportamentos;
- O que vender: com o público-alvo identificado, é preciso entender se o produto supri a necessidade desse público. Mais precisamente, quais características esse produto deve ter, embalagem, design, vantagens e afins;
- Como vender: como o esse produto apresentará uma atração. De quais formas esse produto encantará o consumidor, como será o processo de venda e conversão.
Inclusive, o mínimo produto viável (MVP) é uma prática muito recorrente na perspectiva go-to-market, pois inicia com um protótipo do produto ou projeto e busca testá-lo com o público-alvo.
Dessa maneira, abre margem para modificar e tornar o produto mais adequado.
É evidente, portanto, que a base do go-to-market é o planejamento, saber qual é, onde, como e porque. Apesar de básico, quando aplicado sob uma metodologia go-to-market, esse plano consegue ser mais efetivo.
Por isso, o go-to-market é uma forma de refletir sobre um possível negócio ou produto que irá lançar (sobre a perspectiva de adaptação para o mercado) ou que já lançou (mas, não rendeu o que deveria). Para mais dicas como essa, assine nossa newsletter no WhatsApp e receba ainda mais conteúdos gratuitos!