A JBS (JBSS3) é uma companhia que atua no processamento de carne bovina, suína, ovina e de frango, sendo considerada uma das maiores processadoras do mundo.
As ações da JBS (JBSS3) integram parte da bolsa de valores e pode ser considerada uma alternativa para investidores que observam no setor de carnes e derivados, oportunidades rentáveis.
O que é a JBS (JBSS3)?
A JBS (JBSS3) é uma empresa nacional possuindo grande representação em todo o território brasileiro. Suas ações são negociadas na B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), através do ticker JBSS3.
Em síntese, a JBS atua desde 1953 dando prioridade ao serviço de processamento de carnes e derivados.
A companhia possui, em média, mais de 2.728.747.412 bilhões de ações emitidas, com 36,3% destas em Free Float.
Além da JBS, outras organizações integram o setor de carnes no Brasil, dentre elas a Marfrig (MRFG3) e a Minerva (BEEF3).
- Marfrig: a empresa é uma multinacional integrada no setor de alimentos, especializada em carne bovina. Além disso, atua no segmento de foodservice, varejo e processamento.
- Minerva: a companhia atua na produção e processamento de carne in natura. Além do mais, a empresa exporta gado vivo, possuindo no Brasil mais de 11 frigoríficos e 1 planta de processamento.
Diante da expressividade da JBS para o mercado econômico e sua participação na B3, é de relevante importância compreender a trajetória e o modelo de negócio da empresa.
História da JBS (JBSS3)
No ano de 1953, José Batista Sobrinho deu início às operações da JBS, mediante a aquisição de uma pequena planta em Goiás, que tinha capacidade de processar cinco cabeças de gado por dia
Foi em 1968 que a companhia adquiriu a primeira planta de abate da empresa, localizada no Distrito Federal.
Dessa maneira, em 1970, a segunda planta de abate é incorporada a empresa, aumentando a capacidade de abate para 500 cabeças de gado por dia.
Sendo assim, de 1970 a 2001, a JBS começou a expandir as operações referentes ao setor de carne bovina em território nacional, de forma expressiva.
Aquisições da JBS
Através de aquisições e investimentos nas companhias já existentes, a JBS alcançou a capacidade de abates diários de 5,8 mil cabeças.
Foi assim que de 2001 a 2006 a empresa passou a operar com 21 plantas no Brasil e 5 na Argentina, aumentando a capacidade de abate para 19,9 mil cabeças por dia.
Além do mais, em 2005, a empresa conseguiu adquirir 100% do capital social da Swift-Armour, conhecida como a maior produtora e exportadora de carne bovina na Argentina.
No ano de 2007, a JBS abriu seu capital na bolsa de valores e expandiu suas operações através da aquisição da empresa norte-americana Swift Company, representando o início da inserção da empresa no mercado bovino e suíno nos EUA e na Austrália.
Dessa forma, no ano de 2008, a companhia adquiriu a Tasman Group na Austrália, a Smithfield Beef nos EUA, e os confinamentos da Five Rivers, obtendo assim, capacidade para abater 2 milhões de animais por ano.
Logo, em 2009, a JBS ampliou sua capacidade de abate para 5.150 animais por dia, através da aquisição de 5 unidades em território nacional. Além disso, incorporou o frigorífico Bertin e adquiriu o controle acionário da Pilgrim’s Pride, sendo assim, ingressou no mercado norte-americano de aves.
Expansão da JBS
Logo após, no ano de 2010, o grupo continuou sua expansão, adquirindo a Tatiara Meats e os ativos da Rockdale Beef, localizados na Austrália, e o Grupo Toledo, na Bélgica.
No mesmo ano é anunciada a aquisição do confinamento McElhaney nos Estados Unidos, como também, ocorreu a ampliação da sua participação na Pilgrim’s Pride par 67,27%.
Sendo assim, em 2011, o conselho administrativo elegeu Wesley Batista como presidente executivo e CEO da JBS S.A., substituindo Joesley Batista, que foi designado para ser exclusivamente presidente do Conselho de Administração do Grupo.
Além do mais, foi em 2012, que a JBS aumentou novamente sua participação na Pilgrim’s Pride, adquirindo 75,3% do capital social da companhia. Além disso, a companhia ampliou sua capacidade anual de processamento de bovinos no Brasil, alcançando 2 milhões de cabeças e iniciando suas operações no segmento de aves.
Foi em 2013, que a empresa adquiriu a Seara Brasil, expandindo assim, suas operações de frangos e suínos em território nacional.
No mesmo ano, a empresa realizou a aquisição da Zenda, uma indústria de couro líder no segmento.
Posteriormente, em 2014, a JBS realizou a aquisição das operações de aves da Tyson no Brasil e no México.
Além disso, ainda em 2014, a empresa adquiriu o Grupo Primo SmallGoods, empresa líder em produtos processados a base de carnes na Austrália.
Logo após, no ano de 2015, a companhia adquiriu a Moy Park, uma empresa que possui especialidade no processamento de aves e fabricação de produtos preparados. Representando a ampliação das operações da JBS na Europa.
Ainda em 2015, a JBS adquiriu a unidade de suínos da Cargill nos Estados Unidos.
No ano de 2017, a JBS USA finalizou a aquisição da Plumrose, dando continuidade a estratégia de expandir o portfólio de produtos preparados, para assim, fortalecer sua base de clientes e distribuição geográfica nos Estados Unidos.
Por fim, em 2020, a JBS USA comemorou um acordo de aquisição de participação acionária com a Empire Packing Company.
Linha do tempo da JBS (JBSS3)
- 1953 – As operações da JBS são iniciadas;
- 1968 – A companhia adquire a primeira planta de abate da empresa;
- 1970 – A segunda planta de abate é integrada a empresa;
- 1970 a 2001 – A JBS começa a expandir operações referentes ao setor de carne bovina em território nacional;
- 2001 a 2006 – A companhia passa a operar com 21 plantas no Brasil e 5 na Argentina;
- 2005 – A JBS consegue adquirir 100% do capital social da Swift-Armour;
- 2007 – A companhia abre seu capital na bolsa de valores e expande suas operações através da aquisição da empresa norte-americana Swift Company;
- 2008 – A JBS adquire a Tasman Group na Austrália, a Smithfield Beef nos EUA, e os confinamentos da Five Rivers;
- 2009 – A empresa ampliou sua capacidade de abate para 5.150 animais por dia, além de incorporar o frigorífico Bertin e adquirir o controle acionário da Pilgrim’s Pride;
- 2010 – A JBS manteve sua expansão, adquirindo a Tatiara Meats e os ativos da Rockdale Beef, além do Grupo Toledo, na Bélgica;
- 2010 – A aquisição do confinamento McElhaney nos Estados Unidos, é realizada, além do mais, ocorre a ampliação da sua participação na Pilgrim’s Pride par 67,27%;
- 2011 – O conselho administrativo elegeu Wesley Batista como presidente executivo e CEO da JBS S.A.;
- 2012 – A JBS aumenta novamente sua participação na Pilgrim’s Pride, adquirindo 75,3% do capital social da organização;
- 2012 – A empresa amplia sua capacidade anual de processamento de bovinos no Brasil, alcançando 2 milhões de cabeças e iniciando suas operações no segmento de aves;
- 2013 – A empresa adquire a Seara Brasil;
- 2013 – A JBS adquiriu a Zenda;
- 2014 – A aquisição das operações de aves da Tyson no Brasil e no México é realizada;
- 2014 – A empresa adquire o Grupo Primo SmallGoods;
- 2015 – A JBS adquire a Moy Park;
- 2015 – A empresa adquire a unidade de suínos da Cargill nos EUA;
- 2017 – JBS USA finaliza a aquisição da Plumrose;
- 2020 – A JBS USA comemora um acordo de aquisição de participação acionária com a Empire Packing Company.
O que faz a JBS (JBSS3)?
A atividade principal da JBS (JBSS3) refere-se ao processamento de bovinos, aves e suínos diariamente.
Desse modo, dentre as marcas que integram o catálogo da JBS, pode-se incluir:
- Friboi;
- Anglo;
- Swift;
- Seara;
- Frangosul;
- Lebon;
- Doriana;
- Delicata;
- Massaleve;
- JBS Couros;
Sendo assim, observa-se a busca da empresa em diversificar seus produtos, oferecendo variações para o público consumidor.
Como atua a JBS (JBSS3)?
A JBS (JBSS3) é a maior produtora de proteínas do mundo, possuindo mais de 6 décadas de história.
Além disso, a companhia possui mais de 400 unidades em mais de 15 países, sendo 230 exclusivas para produção de carne.
Dessa forma, além de processar proteína animal, a empresa comercializa produtos de couro, colágeno, embalagens metálicas e biodiesel.
Possuindo também, mais de 275 mil clientes em 190 países. Além do mais, atua na produção de alimentos de conveniência e valor agregado.
As ações da JBS (JBSS3): onde e como são negociadas?
As ações da JBS (JBSS3) são negociadas na bolsa de valores brasileira ou B3 (Brasil, Bolsa e Balcão).
O processo de negociação ocorre mediante um sistema digital e, através do sistema, obter segurança e agilidade aos investidores que desejam realizar aportes no mercado de ações.
A JBS possui ações ordinárias (JBSS3 ON), que ofertam aos acionistas o direito de participação nas assembleias empresariais.
Dessa forma, para realizar investimentos na JBS, é necessário realizar a abertura de uma conta numa corretora de valores de sua preferência.
Posteriormente, é importante realizar uma transferência TED com o valor desejado para efetuar o investimento.
Sendo assim, logo após, o investidor poderá selecionar ações da JBS, representadas pelo ticker JBSS3.
Características das ações da JBS (JBSS3)
As ações da JBS são negociadas na B3 (Brasil, Bolsa e Balcão) e possui as seguintes características:
A classificação setorial da JBS, diante das informações divulgadas na B3 é: Consumo não Cíclico / Alimentos Processados / Carnes e Derivados.
Além disso, seu segmento de listagem na B3 é o Novo Mercado, que inclui companhias detentoras de boa governança corporativa e transparência em suas operações.
Suas ações também oferecem Tag Along de 100% ON e Free Float de 36,7%.
Como ganhar dinheiro com as ações da JBS (JBSS3)?
Primeiramente, é válido compreender que existem variadas formas de adquirir múltiplos vantajosos (lucros) com as ações da JBS na bolsa de valores.
Dentre as formas tem-se o pagamento de dividendos. Visto que, a companhia possui um histórico recorrente de pagamento de proventos.
Dessa forma, o acionista possui a opção de adquirir capital, através da comercialização de suas ações por um valor mais alto que o adquirido.
Além disso, é importante considerar diversificar a carteira de ativos, criando uma carteira que possua renda fixa e renda variável.
Também é recomendado que o acionista fique sempre atento a liquidez, rentabilidade e segurança de uma empresa antes de adquiri-la.
Dessa maneira, mediante o perfil do investidor de longo prazo e seus objetivos no mercado financeiro, adquirir uma boa rentabilidade, poderá ser mais viável, quando comparado a busca por uma alta liquidez.
Contudo, priorizar rentabilidade ou alta liquidez irá depender dos objetivos do investidor, dado que, o acionista poderá adquirir ações para curto, médio e longo prazo.
Vale a pena investir na JBS (JBSS3)?
A JBS (JBSS3) é a maior produtora de proteínas do mundo, com décadas de atuação.
A empresa possui uma ampla diversificação geográfica, dado que, possui pontos de produção em diversos países. Sendo assim, a companhia consegue mitigar alguns riscos referente a barreiras comerciais e restrições sanitárias.
Entretanto, a JBS está envolvida em varias investigações, possuindo diversos procedimentos administrativos que podem vir a afetar resultados e a reputação da empresa. Soma-se a isso, a JBS também é detentora de um alto endividamento (em especial entre os anos de 2018 a 2020).
Desse modo, antes de selecionar as ações que você irá investir seu dinheiro, recomenda-se realizar uma análise fundamentalista.
Sendo assim, será possível verificar se seus investimentos estão sendo executados de maneira prudente e efetiva, seja com a JBS (JBSS3) ou com outra empresa que integre a bolsa de valores.