Realizar investimentos é uma forma de fazer o patrimônio aumentar de tamanho. Mas o medo de investir é comum na vida da maioria das pessoas, seja por falta de conhecimento ou por terem tido experiências ruins.
Na verdade, o medo de investir pode vir de um contexto para além do que a pessoa que busca aumentar a disponibilidade financeira pode controlar. A ausência da educação financeira é um desses fatores.
O que são investimentos?
Os investimentos são formas de aplicar os recursos já disponíveis em busca de uma valorização futura sobre o capital que foi aplicado.
E é importante ressaltar que, ao contrário do que falam a maioria das pessoas, investir não é apenas para “gente rica”.
Pelo contrário, quem tem menos dinheiro deve iniciar no mundo dos investimentos de forma mais urgente. Afinal, é preciso gerar maior disponibilidade econômica.
Investir é uma atitude segura que pode render bons frutos em curto, médio e longo prazo. No entanto, a grande população continua acreditando em ‘falácias’ por conta da desinformação.
Acreditam, por exemplo, que “investimento é pirâmide”, que “só é possível investir com muito dinheiro” ou até mesmo “isso não é para o meu bico”.
Na maioria das vezes, todas as frases são baseadas em opiniões de outras pessoas, que também não tiveram acesso ao conhecimento sobre investimentos e repassaram a informação alterada.
Qual é a verdade sobre investimentos?
O medo de investir vem em peso sobre o desconhecimento e a desinformação. Não por falta de vontade, mas por não saber “de qual fonte beber”.
São tantas opções disponíveis para se informar, tantos pontos de vista diferentes que fica realmente difícil entender quem está certo, quem fala a verdade e qual caminho seguir.
Por isso, antes de tudo, é preciso conhecer a verdade sobre investimentos e o que define essa ferramenta.
Quais são os tipos de investimentos?
Nada melhor do que o conhecimento para combater o medo. Dessa forma, é necessário conhecer as principais modalidades de investimento.
Renda fixa
A renda fixa é uma forma de investir que permite a previsibilidade do rendimento, as regras de aplicação e taxas que serão cobradas. E, na maioria dos casos, é a principal para começar a perder o medo de investir.
Ou seja, quem investe já sabe exatamente quanto o dinheiro renderá se for empregue naquela aplicação.
Mas além disso, a renda fixa pode ser dividida em formas: títulos pré-fixados, títulos pós-fixados e títulos híbridos, que agregam características dos pré e pós-fixados.
Algumas formas de investir em renda fixa é através de:
- Títulos do tesouro nacional;
- CDB’s;
- Debêntures;
- LCI e LCA.
Renda variável
Ao contrário dos investimentos em renda fixa, a renda variável é imprevisível quanto ao seu retorno.
Ou seja, o investidor não tem como saber o quanto ganhará ao final do prazo do investimento. No entanto, existe uma maior probabilidade de lucros.
Uma forma de assimilar esses conceitos é entendendo que:
- Quanto menor o risco, menor o retorno;
- Quanto maior o risco, maior o retorno.
Para investir com inteligência financeira na renda variável, é preciso entender qual é o seu perfil de investidor e saber quais são as possibilidades de investimentos.
Algumas das possibilidades para investir em renda variável é através de:
- Ações;
- Fundo de investimentos;
- ETF.
Como perder o medo de investir em ações?
Afinal, como perder o medo de investir em ações? É a pergunta que muitas pessoas que querem entrar na Bolsa de Valores se questionam.
Como falado anteriormente, o ponto de partida é o conhecimento. Saber o que é e como funciona é imprescindível para se sentir mais seguro ao começar a investir em ações.
Especulação x Investimento
Mesmo que especulação e investimento tenham a mesma aparência de objetivo para a lucratividade. As duas funcionam de formas distintas.
A especulação é a prática de compra de ativos financeiros com o objetivo de ganho de curto prazo. E além disso, não possui uma análise fundamentalista sobre aquele investimento.
Já o investimento, é baseado em análise fundamentalista, pesquisa e expectativa de ganho a longo prazo.
A especulação não é uma atividade recomendada para quem possui pouca disponibilidade financeira, já que os riscos são altos.
Investindo pouco, caso a especulação ocorra mal, é perdida somente uma pequena parte dos recursos.
Como descobrir o meu perfil de investimentos?
Existem alguns pontos essenciais que devem ser levados em consideração antes de escolher um investimento. São eles:
- Liquidez: facilidade com que poderá ser convertido em dinheiro;
- Segurança: nível de risco de investimento (variável ou não, por exemplo);
- Rentabilidade: o retorno que será obtido naquele investimento.
E, basicamente, existem três tipos de perfis de investidores:
- Conservador: prioriza a segurança e a liquidez na carteira de investimento;
- Moderado: prioriza a liquidez e segurança em parte dos investimentos, mas se dispõe a outros riscos, desde que haja uma parte assegurada;
- Arrojado: prioriza a rentabilidade do dinheiro, independente de como será o processo do investimento.
Inclusive, algumas corretoras se baseiam em análise do perfil para disponibilizar ou não, tipos de investimentos. Dessa forma, o risco do investidor “se frustrar” ao investir e prejudicar as finanças, é diminuído consideravelmente.
O medo de investir não dá mais segurança?
Tendo em vista o perfil, a disponibilidade financeira e quais os riscos que aquela parte do patrimônio pode correr sem prejudicar a sustentabilidade financeira. É preciso entender como começar a investir. Sem precisar ter medo.
- Ter uma reserva de emergência;
- Criar uma conta em corretora de valor que não cobre corretagem;
- Estudar sobre investimentos – livros, filmes, cursos, etc.;
- Diversificar a carteira de investimentos.
São quatro passos essenciais para começar a investir com segurança. Eventualmente você pode sentir oscilações nos rendimentos, mas o ideal é ter a cabeça “no jogo” e conhecer sobre os vieses dos investidores.
Assim, os fatores emocionais não irão se sobrepor aos fatores racionais. Diminuindo os riscos de perder dinheiro e voltar a sentir medo de investir.
Como saber o melhor momento de comprar e vender ações?
Duas dica importantes e indispensáveis para começar a investir em ações:
- Compre ações em baixa (quando estão pelo menor valor);
- Venda ações em alta (quando estão pelo maior valor).
Essa simples estratégia permite que a compra de ações tenha um menor custo, aumentando a probabilidade de rendimentos. E a venda, seja feita com um maior custo, elevando o rendimento na venda das partes que anteriormente foram compradas.
O medo de investir é, antes de tudo, uma limitação psicológica. “Virando a chave” e se arriscando ao erro e ao acerto, o medo some e as chances de lucro aparecem.