Modelos de negócios: conheça os principais!

modelos de negocio

No mundo do empreendedorismo, existem inúmeros modelos de negócios para todos os tipos de empreendedores.

Esses negócios variam bastante entre si, podendo ser online, offline, e se relacionarem entre empresas ou para uma parcela de consumidores.

Por isso, confira quais são os principais tipos de negócios do mercado e qual deles faz mais sentido para você!

Qual a importância de escolher entre os negócios?

quatro pessoas olhando gráficos ou celulares e discutindo sobre negócios

Decidir empreender já é um passo bastante importante para a criação de um negócio. No entanto, evidentemente, ter uma boa ideia não é suficiente.

Antes de começar a atuar de verdade no mercado, é preciso entender alguns fatores, como o público-alvo e as atividades principais do negócio.

Para isso, é preciso organizar todas essas informações de uma maneira clara, objetiva e visual.

Assim, você conseguirá entender melhor os passos essenciais para começar a empreender.

Como criar um modelo de negócios?

O Business Model Canvas pode ser definido como um tipo de diagrama facilitador do processo de criação de um negócio.

Ele foi criado por Alexander Osterwalder com o objetivo de ser inovador e interativo, se dividindo em nove blocos que representam:

Os blocos representam as quatro áreas principais de um empreendimento, que são os clientes, a oferta, a infraestrutura e a condição financeira.

Cada um deles é posicionado estrategicamente, de acordo com suas relações entre si.

Eles podem ser preenchidos tanto por palavras quanto por desenhos, o que facilita na representação das ideias obtidas.

O uso desses desenhos permite a análise completa do que está sendo elaborado e a fácil correção ou remodelação.

Além disso, sem o antigo modelo de negócios em texto corrido, é possível analisar o empreendimento em vários formatos diferentes.

Quais são os modelos de negócios existentes?

Dentro do empreendedorismo existem algumas siglas que servem para definir quais os modelos de negócios existentes.

É a partir deles que os empreendedores conseguem desenvolver suas empresas, com suas particularidades próprias.

Confira quais os principais modelos de negócios:

C2C ou P2P

Também conhecido como Consumer to Consumer ou Consumidor para Consumidor, esse modelo representa a comercialização de produtos e serviços entre consumidores.

Esse tipo de atuação se tornou bastante comum com o desenvolvimento da internet, hoje sendo bastante utilizado pela maioria dos consumidores.

Nele, as transações costumam ocorrer por intermédio de sites facilitadores.

Como exemplo de negócios C2C, temos:

  • Marcado Livre;
  • EBay.

Essas plataformas podem atuar tanto como um canal P2P como também aproximando empresas e clientes no B2B2C.

G2C

Também conhecido como Government to Citizen ou Governo para Cidadão, trata-se de uma relação comercial online entre o governo federal, estadual ou municipal e seus contribuintes.

Ele possui o objetivo de informar e prestar serviços aos cidadãos por meio de plataformas e portais.

São exemplos de negócios G2C:

  • Portal da transparência;
  • Consulta do CPF;
  • Obtenção de certidões negativas;
  • Pagamento de impostos, multas e tarifas públicas;
  • Informações sobre programas assistenciais.

Com o uso deles, a integração entre a população e os programas governamentais é melhor promovida.

G2G

O Government to Government ou Governo para Governo é o modelo de negócios referente ao comércio entre órgãos governamentais.

Ou seja, ele é baseado em transações, não necessariamente financeiras, entre governos como a União, estados e municípios.

Como exemplo de negócios G2G, temos uma organização pública que cria uma estratégia ou ferramenta e a compartilha com outro órgão público.

B2C

Também conhecido como Business to Consumer ou Empresa para Consumidor, esse é o modelo mais comum no mercado.

Ele corresponde às transações realizadas entre empresas e pessoas físicas, também chamadas de consumidores finais.

Como exemplos de negócios B2C, temos:

  • E-commerces;
  • Lojas físicas.

Outra característica importante nesse processo é que não são necessários intermediários para completar a transação comercial.

B2B

O modelo Business to Business ou Empresas para Empresas se refere às transações feitas entre duas empresas ou mais. Isso ocorre, normalmente, para o fornecimento de produtos e prestação de serviços.

Além disso, nesse tipo de relação, não há o interesse direto na venda para o consumidor final.

Como exemplo de negócios B2B, temos:

  • Empresas de coleta de lixo particular;
  • Fornecedoras de produtos;
  • Produtores de matérias-primas.

Somente após esse processo, é possível repassar a mercadoria ou serviço para o consumidor.

B2B2C

Também conhecida como Business to Business to Consumer, essa relação comercial é uma junção dos modelos B2B e B2C.

Resumindo, o B2B2C nada mais é que uma transação entre empresas onde o objetivo é a venda para o consumidor final.

Dentro desse formato, um tipo comum de negócio é o Marketplace, onde os produtos de uma loja são promovidos para os clientes através de um canal de venda.

O2O

Esse modelo, também conhecido como Online to Offline, faz com que uma campanha veiculada online não se limite ao mundo virtual.

Os negócios O2O funcionam por meio da criação de conteúdos e campanhas no Google, em blogs ou nas redes sociais da empresa.

Seu objetivo principal é fazer com que o engajamento criado online leve o público alcançado a se tornarem clientes das lojas físicas.

B2E

O Business to Employer define as transações comerciais entre empresas e funcionários.

Nesse caso, ao invés do consumidor, o cliente final da empresa é o seu próprio colaborador.

Esse tipo de relação ocorre quando os funcionários de uma empresa decidem adquirir os produtos e serviços fornecidos pela companhia.

Portanto, geralmente existem algumas condições especiais para que isso ocorra, como descontos e prazos estendidos para a compra.

Como exemplo de negócios B2E, temos:

  • Escolas que oferecem bolsas para filhos de funcionários;
  • Lojas que dão descontos sobre o valor final dos seus produtos para vendedores.

Essa atitude, além de agradar os funcionários, proporciona uma melhor relação entre os colaboradores e os produtos da empresa.

D2C

O Direct to Consumer ou Direto ao Consumidor se refere à transação entre empresas e clientes finais.

Diferente do B2C, nesse modelo, o fornecedor é o próprio fabricante, não havendo a necessidade de intermediários.

O negócio D2C é bastante utilizado nos setores de eletrodomésticos, móveis, vestuários e automóveis.

B2G

O modelo Business to Government ou Empresa para Governo se refere às transações entre empresas privadas e órgãos governamentais.

Essa relação se baseia na prestação de serviços e/ou fornecimento de materiais, sendo feita após um processo de licitação ou criação de um contrato especial.

Dessa forma, cria-se uma concorrência pública, onde se busca o melhor custo-benefício para o serviço desejado.

Quais os principais tipos de negócios no mercado?

A partir dos modelos de negócios do mercado, os empreendedores começam a criar as suas empresas, tendo cada uma delas as suas devidas particularidades.

Entre os tipos de empresas mais comuns, temos:

Negócios Dropshipping

Voltado para os serviços de vendas digitais, o processo de dropshipping consiste em encaminhar a informação de venda de um produto para seu fornecedor.

Ele é chamado de Drop Shipper ou Dropship, e fica encarregado de enviar o produto para o cliente em nome da loja online.

Assim, a loja nem precisa ter acesso ao produto vendido, o que dispensa toda a burocracia de organização de produtos e local de armazenamento.

Ou seja, o comércio online se torna uma plataforma para outras empresas divulgarem e venderem seus produtos.

Inicialmente, acontece a compra do produto pelo cliente por meio da loja online. Após isso, essa empresa repassa a informação de venda para o parceiro dropshipper.

É ele quem fica responsável pelo contato posterior com o cliente, iniciado pelo rastreamento do produto. No final do processo, a entrega é finalizada no endereço escolhido pelo consumidor.

Algumas grandes marcas do mercado adeptas do dropshipping são:

  • eBay;
  • Aliexpress;
  • Amazon.

Caso o consumidor fique insatisfeito com o produto, as reclamações devem ser feitas para a o comércio online. Eles servirão como intermediadores entre o consumidor e o Drop Shipper.

Microfranquia

O desenvolvimento de minifranquias no Brasil e em todo o mundo tem impulsionado o mercado das micro e pequenas empresas.

Essa realidade se dá ao fato de que, com pouco capital para investimento, é possível atuar com o negócio escolhido.

As minifranquias são as empresas que exigem menos de R$80 mil para serem fundadas. Se comparado ao custo de desenvolvimento das franquias tradicionais, é possível perceber que existem enormes vantagens.

Ao escolher por uma microfranquia, o empreendedor evita arcar com os custos da busca por um estabelecimento e a montagem da loja.

Essa utilização é firmada a partir de um contrato de franquia, que permite outros empreendedores como sócios ou investidores.

Com o franchising, não existe a necessidade de um ponto de funcionamento fixo, o que dá mais liberdade para a atuação no mercado.

Alguns exemplos de áreas que funcionam com minifranquias são:

  • Cafés e Docerias;
  • Acessórios pessoais e Calçados;
  • Cosméticos e Perfumaria;
  • Educação e Treinamento;
  • Livrarias e Papelarias.

As relações comerciais entre as franqueadoras e os franqueados são regidas pela Lei das Franquias. Ela serve para estabelecer as obrigações e direitos entre as partes.

Franquia – Franchising

A franquia é um modelo de negócios em que uma empresa (franqueada) utilizam a imagem e os produtos de uma outra (franqueadora).

Um dos fatores que assegura esse tipo de negócio é a Lei das Franquias, que fornece mais segurança e transparência para as transações desse sistema.

Para serem bem-sucedidas, as franquias devem ser bem estruturadas e reforçarem a marca e seus potenciais de mercado.

Nesse processo, o franqueador fornece suporte para marketing, treinamento, assessoria para escolha de ponto e uma legislação própria.

Isso facilita a expansão das lojas, aumentando a competitividade no mercado e o poder de compra da rede.

Vale lembrar que para ser um franqueado ideal, é preciso que se tenham mais características de gestor do que de investidor.

Isso porque, mesmo vindo “pronto”, o negócio continua sendo uma empresa, com diversas responsabilidades a ela relacionadas.

Por isso, é fundamental conhecer conceitos de administração, como gestão de fluxo de caixa, gestão de custos e eficiência operacional.

White Label e Private Label

O white label significa marca branca. Isso acontece quando uma empresa fica responsável pela produção do que será comercializado e a outra empresa.

Nesse processo, a empresa onde o produto será comercializado compra a marca branca, trazendo sua identidade de marca para aquela mercadoria.

Imagine uma empresa que atua no varejo e possui uma marca consolidada. Caso o negócio queira expandir e começar a comercializar produtos que levam o nome da organização, é exigido um desprendimento de esforços e recursos financeiros que, no final, podem não trazer resultados positivos.

Para isso, existe o white label. Nesse formato, existe a terceirização da produção e posteriormente, a assinatura da empresa sobre o que foi fabricado pela terceirizada.

Assim, o foco é direcionado apenas para a venda do conteúdo e não para a sua elaboração.

No conceito de white label, mais de uma empresa pode comercializar o mesmo produto e “assinar” com marcas diferentes. Isso acontece porque o white label não é uma marca exclusiva, é apenas uma licença de comércio.

Já no método de private label, a venda é exclusiva. Ou seja, uma empresa contrata o desenvolvimento de um produto ou prestação de serviço apenas com o seu nome. É a criação de uma marca própria através de uma terceirizada.

Mesmo não sendo a mesma linha de atuação, tanto o white quanto o private label, focam os seus esforços na venda e não na criação do produto ou prestação de serviço oferecido pela empresa.

Negócios por Licenciamento

A licença de uso de marca é autorizada pela Lei nº 9.279/1996, sendo ela uma autorização onde um titular de uma marca registrada cede o seu uso para um terceiro.

Esse tipo de uso costuma ser comercial, através da venda de produtos ou prestação de serviços através da identidade obtida.

Portanto, o objetivo do licenciamento é justamente explorar uma marca, no sentido positivo e legal, é claro.

Ele possibilita uma gestão mais tranquila, prática e flexível, fazendo com que os negócios consigam de ajustar às expectativas de um público específico.

Vale lembrar que essa licença de uso, concedida mediante contrato próprio, não transfere o know-how da empresa.

Além disso, não obriga a empresa original a prestar qualquer tipo de suporte ao licenciado. Sendo esse, um ponto que a diferencia do franchising.

Negócios por Assinatura

O modelo de negócios por assinatura funciona através do oferecimento de um produto ou serviço de maneira contínua com uma cobrança recorrente.

Ao utilizar o recebimento de mensalidades, as empresas obtém um fluxo de caixa recorrente,  gerando mais segurança para o negócio.

No entanto, esse pagamento pode ser mensal, semestral ou até anual, dependendo de cada empresa.

As assinaturas podem ser utilizadas tanto por negócios online quanto por serviços físicos, como escolas e revistas.

No mundo físico, o fornecimento de um serviço por assinatura costuma necessitar de uma grande infraestrutura, sendo impactado quando ocorre algum cancelamento.

Já no mundo digital, por ter um custo muito pouco significativo de distribuição, a assinatura consegue ser ainda mais lucrativa.

É importante que negócios por assinatura trabalhem a fidelização de seus clientes, evitando sua desvinculação e incentivando a renovação do serviço ao longo dos anos.

Por isso, oferecer um serviço de qualidade e um atendimento realmente adequado é fundamental.

Crowdsourcing

O modelo de crowdsourcing funciona com a utilização do poder das massas para a entrega de produtos e serviços em uma plataforma digital.

A definição do termo vem da combinação de crowd (multidão) e sourcing (terceirização), sendo ele utilizado para diferentes objetivos.

Esse modelo ocorre exclusivamente no mundo online, conectando demandas de serviços e fornecedores.

Entre os principais modelos de utilização do crowdsourcing, temos:

  1. Crowd-Knowledge: união da sabedoria de um grupo de pesquisas para a pesquisa e tomada de decisões;
  2. Crowd-Inovation: quando empresas solicitam ideias de colaboradores externos para encontrar oportunidades e resolver problemas;
  3. Crowd-Funding: uma espécie de vakinha online, onde pessoas interagem e procuram por investidores que comprem a ideia de um projeto.

 

Negócios Freemium

Freemium é um modelo de negócio baseado na concessão de produtos ou serviços premium de forma gratuita, algo bastante comum para negócios online.

Ele funciona como uma concessão gratuita e temporária de serviços considerados premium. Ou seja, sendo uma espécie de “amostra grátis”.

Seu intuito é estabelecer uma quantia de clientes e, posteriormente, convertê-los para um serviço pago.

Portanto, o freemium é uma modalidade de oferta muito recorrente em lançamentos (em que se desconhece aquele tipo de produto ou serviço).

Consistindo, portanto, na concessão de um produto premium (aprimorado) de forma gratuita (free) por um tempo limitado.

SaaS

O SaaS (Software as a Service) funciona por meio de uma plataforma-software hospedada em algum servidor e acessada via navegador ou por meio de aplicativo, com o intuito de fornecer um serviço.

Geralmente, apresenta-se um plano de negócio através da assinatura ou sob medida.

Então, o SaaS (Software as a Service – em português Software como serviço) é uma modalidade de negócio baseada na criação de um software (plataformas como: o Microsoft Office), que possa ser acessado pela internet ou por alguma aplicação, e ser vendido como um serviço.

O software como serviço pode ser adaptado de acordo com a realidade do cliente, mas geralmente, apresenta um layout (padrão) em que todos os consumidores podem adquirir.

Além disso, é muito comum trabalhar com o sistema sob demanda. Por exemplo, em um aplicativo de até 10 funcionalidades, a assinatura de SaaS permite o cliente obter as 10 por R$30 reais ou 5 funcionalidades por R$17 reais.

Contratar SaaS (software por serviço) tende a ser uma maneira de suprir mais facilmente necessidades em uma empresa ou até mesmo na vida de algumas pessoas.

Entre alguns dos sistemas SaaS mais famosos, estão:

  • Spotify;
  • Netflix;
  • Google Drive e Google Docs.

Negócios Adware

O Modelo de Adware, ou software baseado em propaganda, é um modelo de negócios no qual um software é oferecido gratuitamente para seus usuários em troca de exposição e publicidade.

Esse modelo começou a ganhar popularidade de acordo com o crescimento da internet, a partir dos anos 2000.

No entanto, com o passar dos anos, foi considerado negativo, por ser associado a softwares instalados sem o consentimento ou até vírus.

Mas com o passar dos anos, o modelo de Adware evoluiu para softwares na nuvem, passando a ser adotado por grandes empresas na oferta de seus produtos.

Hoje, como grandes exemplos, temos:

  • Google;
  • Facebook;
  • Twitter.

Esses sites permitem que os usuários encontrem de forma gratuita suas informações, mas sendo expostos a anúncios.

MarketPlace

O Marketplace corresponde à disponibilização de produtos por vendedores dentro de um único ambiente virtual.

Normalmente, esse espaço é um grande e-commerce, que pode até não oferecer produtos próprios, mas as condições adequadas para essas transações entre usuários.

Como exemplo principal dentro desse mercado temos a Amazon, mas além dela, temos também os sites das Lojas Americanas, Walmart, Submarino etc.

A atuação dessas empresas permite que lojas de pequeno porte se conectem com um público maior e consigam oferecer seus produtos de maneira eficiente.

Isso faz com que os grandes gastos iniciais com divulgação e plataformas seja transferido para a qualificação dos produtos da loja.

Vale lembrar que o Marketplace também é considerado uma variação dos modelos cauda longa, e plataforma multi-lateral.

Marketing Multinível

Também conhecido como marketing de rede, ele corresponde a um modelo legal de revenda de produtos e formação de equipe de vendas.

Nesse modelo, o faturamento depende da receita gerada pelo indivíduo e os revendedores de seu grupo.

Isso aumenta a diversidade de oferta dos produtos e serviços, ajudando no desenvolvimento dos vendedores.

No entanto, essa estratégia é bastante confundida com o sistema de pirâmide.

Esse tipo de esquema é ilegal, sendo baseado no recrutamento de vendedores a partir da promessa de dinheiro fácil e rápido.

Além disso, na pirâmide, os produtos não possuem valor comercial, fazendo com que a remuneração ocorra apenas com a indicação de novos integrantes. Mas para isso, são estipuladas taxas a serem pagas para que seja possível apenas ingressar na rede.

Insurtec

As insurtech funcionam como o elo entre startups, tecnologia e seguradoras.

Nesse caso, são empresas que atuam por meio da criação de aplicativos ou plataformas de gestão de dados que servem para a automatibilidade de processos.

Com a insurtech é possível à contratação de um serviço ou até escolher mais rapidamente quais seguros servem para o perfil do motorista.

Além disso, elas são empresas destinadas a unir a área dos seguros e tecnologia.

Essa premissa busca automatizar processos que são burocráticos e que despendem muito tempo ou recurso para todos.

Assim, buscando tornar esses processos mais ágeis e acessíveis.

Donationware

O Donationware é baseado na oferta de um software operacional de forma gratuita para o público, somente com uma solicitação de doação opcional.

Esse tipo de negócio exige do empreendedor uma estrutura enxuta de custos, já que não existe um fluxo de receita constante.

Ele foi criado desde o início na internet, que facilita o envio de dinheiro para a empresa.

Como exemplo principal de empresa em formato Donationware temos o Wikipedia, extremamente popular entre os usuários de sites de busca.

Vale lembrar que o modelo Donationware tem sido remodelado pelos produtores de conteúdo de sites como Youtube e Instagram.

A partir do oferecimento de produtos, brindes e vídeos exclusivos, eles solicitam doações para continuarem bancando suas produções.

Negócios abertos

O Negócio Aberto gera toda sua oferta a partir de contribuidores externos, sendo eles parceiros e clientes.

Esses investidores compartilham os riscos e as recompensas obtidas com o negócio.

Uma atuação comum de negócios abertos são empresas de pesquisa e desenvolvimento de projetos.

Join Venture

A joint venture funciona como uma coligação ou associação entre duas empresas que propriamente não se unificam, mas que trabalham em conjunto em prol de um objetivo ou benefício.

Essa associação propicia trocas e garante investimentos diante novos objetivos.

Portanto, ela é uma forma de conexão ou contrato de sociedade entre duas (ou mais) empresas.

Seu objetivo é diverso e varia entre: criar um novo mercado, produto ou serviço (trabalhando com nichos) e até mesmo, aprimorar o negócio já existente.

Negócios Low Cost

O modelo Low Cost corresponde ao oferecimento de produtos ou serviços de baixo custo.

Ao contrário do que se pensa, esse tipo de produtos e serviços não são de baixa qualidade, mas sim vendidos por um preço mais baixo.

Essa estratégia foi bastante implementada dentro de companhias aéreas com o objetivo de acessibilizar o transporte de avião.

Para isso, começaram a ser oferecidas passagens sem serviços adicionais a elas relacionadas.

Essa pode ser uma boa opção para expandir a clientela de uma empresa, estando ela interessada em seus serviços essenciais.

Negócios por Aluguel

O modelo de Aluguel é bastante popular no meio digital, onde permite que clientes contratem um produto por um tempo limitado, através de uma taxa mensal.

Nele, o usuário do produto não se torna proprietário, mas consegue aproveitá-lo de forma completa.

Como exemplo disso temos empresas como o Kindle, com seu serviço Kindle Unlimited.

Fintech

Para o mercado, a Fintech representa uma enorme revolução na forma de oferecer seus produtos e serviços por meio da internet.

Portanto, com ela, é possível evitar burocracias, perda de tempo e proporcionar ainda mais benefícios para os clientes.

Esse termo resulta da união das palavras financial (finanças) e technology (tecnologia), sendo nada mais do que uma startup financeira.

Ou seja, uma empresa de base tecnológica que oferece serviços e produtos financeiros.

Diversas empresas Fintech têm revolucionado o mercado por solucionar de forma prática as grandes burocracias dos bancos tradicionais.

Entendendo o recado, vários bancos já vêm criando seus setores Fintech. Essa medida serve tanto para atrair novos clientes quanto para oferecer melhorias nos serviços já prestados.

O diferencial de mercado das Fintechs é que além dos serviços bancários, elas entregam ainda mais opções para os clientes, como:

  • Emissão de boletos;
  • Transferências gratuitas para todos os bancos;
  • Gestão financeira;
  • Adiantamento total de parcelas do cartão.

Vale lembrar que o funcionamento das Fintechs é completamente digital, tendo ela poucos funcionários, como a Nubank.

Negócios Sociais

Esses tipos de negócios trabalham desenvolvendo soluções para problemas socioambientais.

Os objetivos principais de um negócio social é causar um impacto positivo em uma comunidade a partir da ampliação de perspectivas e geração de renda compartilhada.

Como exemplo disso, temos a Enactus, atuando no desenvolvimento de renda dentro de comunidades. Assim, fazendo com que a sua população se torne mais independente financeiramente.

Portanto, a atuação dos negócios sociais ocorre por meio do trabalho em rede, cuidado com cadeia produtiva, gerenciamento de impactos e articulações políticas.

Sabendo agora de todos os principais tipos de negócios, fica mais fácil decidir qual deles faz mais sentido para você. Para mais informações como essas, assine nossa newsletter no WhatsApp e receba ainda mais conteúdos gratuitos!

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Arthur Dantas Lemos

Arthur Dantas Lemos

Especialista em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas. É formado pelo Programa de Profissionais do Mercado Financeiro da Bolsa de Valores de São Paulo e pelo Programa CVM de Professores para Mercado de Capitais, Avaliador de Empresas pela NACVA - National Association of Certified Valuators and Analysts (EUA). Fundou a Empreender Dinheiro para democratizar o acesso à Educação Financeira de Alto Poder Transformacional e já impactou diretamente mais de 50.000 pessoas em suas soluções educacionais.

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