O Orçamento Contínuo é uma forma prática para que empresas consigam entender como aplicar os potenciais de criação nos processos de gestão.

Sendo uma metodologia de gestão orçamentária bastante comum, o Orçamento Contínuo proporciona inúmeros benefícios para o planejamento e acompanhamento de resultados.

O que é Orçamento Contínuo?

O Orçamento Contínuo é um tipo de orçamento em constante atualização, sendo um dos tipos de controle de receitas e despesas que podem ser aplicados pela gestão orçamentária.

O objetivo dessa prática é a obtenção de informações contábeis, como o lucro líquido, por exemplo, que permite a criação ou correção de estratégias.

Nele, os gestores conseguem analisar o que foi executado pelo negócio e avaliar erros e acertos dos projetos iniciais.

Assim, conseguindo montar planejamentos eficientes para os períodos seguintes.

Como funciona o Orçamento Contínuo?

Também conhecido como Orçamento Rolling ou Rolling Forecast, esse instrumento costuma operar como um ciclo anual.

Por conta disso, funciona como uma revisão periódica (mensal, trimestral ou semestral), que se adapta às mudanças no planejamento do negócio.

Quando analisado frequentemente, ele serve para empresas por histórico curto de operações ou que passam por rápidas mudanças em seu formato de negócio, como as de tecnologia.

O objetivo principal do Orçamento Contínuo é a atualização orçamentária periódica, que contribui para um melhor engajamento e comprometimento dos gestores orçamentários.

Isso porque, pela integração com o controle de vários processos do negócio, essa prática exige dos gestores bastante agilidade na implementação das alterações necessárias.

Como montar o Orçamento Contínuo?

Todo orçamento empresarial precisa incluir dados essenciais como:

• Custos fixos e variáveis;
• Despesas fixas e variáveis;
• Fontes de renda;
• Venda de produtos e serviços;
• Entradas e saídas de caixa.

Como dito, o Orçamento Contínuo se caracteriza como um plano de negócios que cobre longos períodos, sendo revisitado mensalmente, trimestralmente ou semestralmente.

Portanto, no momento de revisão, ele permite descobrir o que deu certo ou errado. Assim, possibilitando alterações no orçamento que o tornem mais adequado para as necessidades do negócio.

O importante é criar o hábito de estar acompanhando o que ocorre no orçamento e detectar falhas com antecedência.

Assim, tornando essa uma prática não só financeira, mas também estratégica.

O Orçamento Contínuo vale a pena?

O Orçamento Contínuo possui diversas vantagens.

Como ele mantém as projeções da empresa dentro de um período de 12 meses, existe a possibilidade de realizar revisões constantes, que eliminam grandes intervenções mais difíceis de serem aplicadas.

Além disso, para a elaboração do orçamento anual da empresa, todo o trabalho se torna mais simples e eficaz.

Vale lembrar que esse modelo orçamentário é indicado para empresas com produtos com ciclo de vida curtos e que atuam em mercados muito voláteis.

No entanto, para que essas vantagens ocorram, é preciso bastante esforço dos envolvidos em todo o processo, algo que exige uma cultura organizacional direcionada à gestão de mudanças e à adaptabilidade.

Por isso, a desvantagem principal do Orçamento Contínuo é o gasto de tempo da equipe, dispensável para negócios com produtos com ciclo de vida longos ou que atuam dentro de mercados consolidados.