O padrão de vida é muito citado quando o assunto é “viver um degrau abaixo” e educação financeira. Entretanto, muita gente não sabe o que isso significa.
Muitas pessoas acabam vivendo em um padrão de vida que não condiz com as suas realidades financeiras. Por conta disso, acabam entrando em dívidas para conseguir manter esses gastos.
O padrão de vida é formado por todos produtos, bens e serviços que formam o seu custo de vida mensal.
Um erro comum de várias pessoas é sempre manter os gastos em um nível maior ou igual aos ganhos. Isso ocasiona um sufocamento financeiro, onde não é possível separar dinheiro para emergências e investimentos.
Para adequar o padrão de vida à sua realidade, é preciso saber como identificar o seu próprio custo mensal.
Identificando o padrão de vida
Não há nenhum problema em elevar o padrão de vida trocando produtos por versões melhores etc. A questão está na equivalência, ou seja, o seu custo de vida precisa estar abaixo da sua renda.
Para identificar o padrão de vida você deve observar o seu consumo. Dessa forma, é preciso anotar:
- Despesas fixas (aluguel, mensalidades, tarifas bancárias, planos de celular etc.);
- Despesas variáveis (supermercado, contas em geral etc.);
- Despesas anuais (Impostos).
Após isso, ao confrontar as despesas com o seu orçamento, veja se esses custos não o ultrapassam. Caso fiquem muito próximas ou sejam superiores, você está vivendo acima do seu padrão de vida.
Reduzindo o padrão de vida
Se você deseja melhorar sua vida financeira, o primeiro passo para reduzir seus custos é substituir os “gargalos financeiros”. Eles são algumas ações que levam bastante dinheiro de forma quase imperceptível.
A melhor forma para observá-los é fazer um bom diagnóstico financeiro dos meses anteriores.
Alguns exemplos de gargalos financeiros, são:
- Comprar comida fora de casa;
- Gastar constantemente com motorista particular;
- Compras em viagens sem planejamento.
Após detectar e reduzir os hábitos responsáveis por aumentar drasticamente os gastos mensais, é hora do planejamento financeiro.
Nele, você deve determinar quanto sairá do seu orçamento para cada área. O ideal é que uma pessoa viva com 70% do que ganha, e que os outros 30% sejam usados em projetos de médio e longo prazo.
Dentro do valor reservado para o mês, estão incluídos os gastos com:
- Despesas gerais;
- Educação e aprimoramento;
- Gastos com lazer e preferências pessoais.
Dessa forma, mesmo recebendo um aumento de salário, é possível manter a proporcionalidade dos gastos e reservas.
Entendendo o que realmente importa
Reduzir o padrão de vida não tem nada a ver com prejudicar o bem-estar. É extremamente possível manter o conforto e a qualidade de vida diminuindo os gastos com coisas inúteis.
Além disso, mesmo quem chega a precisar trocar de carro ou casa por um modelo mais simples, não deve se deixar afetar.
O minimalismo, inclusive, fala sobre direcionar seu tempo e gastos para o que realmente importa para você.
Por isso, identifique se o seu padrão de vida respeita a sua realidade. Manter atitudes realistas ao invés de viver de aparências é a melhor forma de deixar a vida mais tranquila e confortável.