O penhor de joias pode ser utilizado para conseguir empréstimos pelo banco com uma baixa taxa de juros. Porém, como dita uma boa educação financeira: é preciso pesquisar, analisar e verificar outras modalidades, suas taxas e vantagens.
Porém, para quem deseja evitar burocracias e dificuldades na hora de conseguir um empréstimo, o penhor de joias pode ser uma solução.
Entretanto, como todo tipo de acordo financeiro, o penhor de joias possui suas regras, taxas e condições de contratação.
Por isso, é preciso entender bem como funciona o penhor de bens para a obtenção de crédito.
O que é o penhor de joias?
Por serem bens de grande valor, tanto sentimental quanto financeiro, as joias são bastante utilizadas para a aprovação de empréstimos.
Nesse processo, o cliente da instituição oferece a joia, como garantia para a contratação de algum serviço, como o empréstimo.
Entretanto, caso ele não cumpra com o pagamento do débito, ele acaba perdendo a posse da joia. Desse modo, ela passa a ser do banco, como forma de quitação da dívida.
Como funciona o penhor de joias?
Para penhorar joias, é necessário fazer a solicitação do empréstimo com penhor para a instituição desejada.
Nesse caso, não é feita a análise nos órgãos de proteção ao crédito como o SPC ou Serasa. Entretanto, a instituição financeira fica responsável por avaliar o valor da joia para, a partir daí liberar o empréstimo.
Entre as joias aceitas para o empréstimo com penhor de bens, estão:
- Objetos em outro;
- Metais nobres;
- Diamantes;
- Canetas;
- Relógios;
- Itens exclusivos.
A avaliação para o penhor de joia é feita por um profissional e é baseada em diversos fatores. O estado de conservação e pureza da peça são bastante importantes na hora da determinação do valor do bem.
Porém, itens folheados ou semi-joias, não são aceitos pelas instituições. Isso por que eles não possuem valor suficiente para garantir um bom empréstimo e seu pagamento.
O valor desse crédito pode até alcançar o valor total do item. Entretanto, a maioria dos bancos opta por liberar somente 85% do seu custo avaliado.
Assim, é feito o acordo entre as duas partes, que define os prazos de pagamento, taxas e condições.
Os documentos necessários para o empréstimo com penhor de bens são:
- Documento de identificação com foto;
- Comprovante de residência;
- CPF.
Quanto tempo leva até o dinheiro estar liberado?
Uma das vantagens da penhora de bens é a segurança que o banco possui por obter a posse do bem durante o pagamento do crédito.
Por isso, o dinheiro sai na hora da solicitação, após a análise do bem.
O que acontece se a dívida não for paga?
Como a peça serve como garantia para o banco, após 30 dias de inadimplência ocorre a notificação do cliente para a sua regularização. Caso o pagamento não seja efetuado, é feita a penhora.
Isso significa que o banco toma posse do bem e o vende em um leilão. Ele serve para que a instituição consiga de volta o valor cedido.
Porém, caso ele renda um valor excedente, o lucro é entregue para o antigo proprietário do item.
Vale a pena fazer o empréstimo com penhor de joias?
O empréstimo com garantia pode ser uma boa solução para quem precisa de algum valor, mas está negativado. Geralmente, essa modalidade de crédito tem juros mais em conta devido a redução do risco de não pagamento.
Entre as vantagens do penhor de joias, estão:
- Juros baixos;
- Agilidade na obtenção do valor;
- Não necessita de fiador;
- Não exige análise de crédito.
Entretanto, vale lembrar que esse tipo de empréstimo, se não honrado, ocasiona na perda do bem penhorado.
Entre as desvantagens do penhor de joias, estão:
- Riscos de perda do bem;
- Desvalorização da joia na avaliação;
- Estagnação do valor do bem durante o contrato.
Por isso, o devedor precisa ter certeza da sua capacidade para cumprir com os pagamentos mensais. Além disso, lembre-se de que o penhor de joias é um tipo de empréstimo que só deve ser solicitado em último caso para evitar a perda do seu bem.