Muitos empreendedores tomam como missão o desejo de garantir conforto e estabilidade financeira para família ao longo dos anos. No entanto, poucos realizam o planejamento sucessório.
O planejamento sucessório é uma atividade que permite um amplo acompanhamento sobre os bens em vida que poderão ser utilizados mesmo após o falecimento do dono do patrimônio. Essa preparação também está intimamente ligada à educação financeira.
O que é planejamento sucessório?
Como o próprio nome indica, o planejamento sucessório nada mais é do que cuidar dos bens antes de vir a falecer. De tal forma que, ativos e passivos possam ser mantidos com o decorrer dos anos e gerar sustentação e proteção financeira à família e outros sucessores.
Planejamento sucessório: qual a importância?
Realizar o planejamento sucessório é conseguir tratar de processos que, uma hora ou outra, acontecerão. Dessa forma, é possível planejar a distribuição dos bens em vida.
Essa atitude faz com que o patrimônio seja distribuído da forma que foi pretendida antes do falecimento. Fazendo com o que os familiares possam ter controle econômico e evitando mal-estares nas decisões de sucessão.
É importante lembrar também que o planejamento sucessório também possui outras vantagens, como, a diminuição de impostos a serem pagos.
Por exemplo, o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) pode ser reduzido a depender da estratégia do planejamento. Ou seja, mais segurança para a sustentabilidade do patrimônio.
Quais as formas de fazer planejamento sucessório?
Existem diversas formas que podem ser utilizadas para realizar o planejamento sucessório. Algumas delas são:
- Previdência privada;
- Holding familiar;
- Conta conjunta;
- Testamento;
- Fundo de investimento em participações (FIP).
Previdência privada
Os planos de previdência privada são os mais comuns de serem adotados pela sua praticidade.
Isso acontece principalmente porque na previdência privada não existe a necessidade de entrar em um inventário. Ou seja, os recursos da previdência são passados de forma direta para o beneficiário. Além disso, não existe incidência de ITCMD.
Holding familiar
O holding familiar acontece por intermédio de uma empresa que detém todo o patrimônio. Dessa forma, após o falecimento, os bens são garantidos pelos seus sócios. Essa modalidade reduz significativamente o número de impostos que precisarão ser pagos.
Conta conjunta
A formação de uma conta conjunta permite a movimentação de valores sem que haja necessidade de autorização dos outros participantes da conta.
Essa pode ser uma alternativa menos custosa nas finanças por não precisar do processo de transmissão de bens.
Testamento
Na ferramenta do testamento é possível determinar a partilhar do patrimônio dentro dos limites legais.
Nesse caso, 50% do patrimônio precisa estar estruturado para herdeiros legais e outros 50% pode ser direcionado de acordo com a vontade do dono dos bens a serem distribuídos.
Fundo de investimento em participações
No FIP os bens são designados para um fundo e os herdeiros recebem sua parte de acordo com as cotas do fundo.
Podendo depois vendê-las para ter o dinheiro em mãos. Essa atividade se assimila bastante ao modelo de holding familiar.
O planejamento sucessório é uma forma de garantir que os bens sejam duráveis e beneficiem os entes queridos. Para mais conteúdos sobre educação financeira, investimentos e empreendedorismo, assine a newsletter!