O mercado se desenvolve de forma ágil e por isso, é crucial manter alinhado todos os segmentos de um negócio, especialmente a sua contabilidade. Ter um plano de contas permite que a empresa concilie procedimentos e se organize.
O plano de contas funciona através da análise estratégica de quais procedimentos devem ser categorizados para gerar um fluxo de trabalho (ou registro) otimizado. Com essa padronização, fica mais fácil de identificar problemas e buscar soluções de empreendedorismo.
O que é o plano de contas?
É uma forma de organizar e estruturar o planejamento contábil de uma empresa. Através dele será formatado o registro das entradas e saídas financeiras. Além disso, serve para estruturar a questão do balanço patrimonial e a DRE (demonstração do resultado do exercício).
Sendo assim, o plano de contas contábil é uma forma sistemática de organizar as contas de uma empresa, reconhecer seus ativos, passivos receitas e despesas.
Essa planificação é fundamentada pelos princípios contábeis legislados pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade), órgão regulador, responsável pelo nortear a profissão do contador.
Por que fazer o plano de contas?
O plano de contas de uma empresa é fundamental para ter demonstrações financeiras compatíveis. Sendo assim, diante essas demonstrações, serve para:
- Apresentar um controle patrimonial condizente com a realidade: o balanço patrimonial preza pela premissa de qualificar e quantificar qual é a posição patrimonial e financeira da empresa em um determinado momento;
- Ter melhor amostragem da demonstração de fluxo de caixa: o fluxo de caixa permite que a empresa tenha plena ciência da saúde financeira e identifique as entradas e saídas de capital, e também, classifique os usos;
- Exatidão na Demonstração de Resultados do Exercício: o DRE é responsável por emitir um relatório contábil que compõe as operações financeiras de uma empresa, ou seja, um resultado apurado, sendo ele positivo ou negativo;
- Desenvolver a demonstração dos lucros e prejuízos acumulados: a DPLA é responsável por evidenciar alterações no capital da empresa, saldo em conta, lucros e prejuízos que ficaram acumulados entre meses ou naquele mês.
Além disso, existe o plano de contas padrão, também conhecido como plano de contas referencial, criado pela Receita Federal e tem por objetivo, padronizar e adequar os saldos contábeis para melhor cumprir a escrituração contábil fiscal.
Como montar o plano de contas?
O plano de contas financeiro abre um leque para o controle organizacional e contábil de uma empresa. Nessa perspectiva, o plano de contas gerencial segue as boas práticas do princípios da contabilidade e é categorizado por:
- Ativos: ativo circulante e não circulante, de longo prazo, investimentos, bens, valores e créditos da empresa;
- Passivos: é o saldo de caráter negativo e relativo as obrigações de uma empresa. Por exemplo, aluguel do imóvel, ou seja, os passivos são referentes a saída de dinheiro;
- Receitas: são os recursos que derivam da venda de uma mercadoria, prestação de serviço ou oferta de solução que determinada empresa apresenta;
- Despesas: são os gastos ou dispêndios financeiros que a empresa detém, ou seja, os custos necessários para manter um negócio funcionando. Por exemplo, contas fixas (luz, água), salários, FGTS, entre outros custos relativos a empresa.
Por fim, o plano de contas permite que uma empresa organize seus procedimentos contábeis para melhor registrá-los de acordo com as necessidades da empresa. É muito comum buscar por um padrão, mas o essencial, é aquele que atende as necessidades do negócio.