O que é a taxa de carregamento e como evitá-la?

taxa de carregamento

Apesar da taxa de carregamento ter um custo baixo, ela apresenta um valor substancial que acumulado durante os anos a depender do investimento pode ser um valor expressivo.

A taxa de carregamento funciona como uma cobrança pelo serviço exercido por bancos ou instituições, sendo utilizada para auxílio de custos.

A taxa de carregamento é um percentual cobrado em todo valor investido em uma previdência privada.

Existem algumas variações a depender de sua modalidade, seja mensal, no momento do investimento ou na retirada do mesmo. Conheça algumas delas para fazer a melhor escolha com educação financeira.

Como funciona a taxa de carregamento bancária?

Como funciona a taxa de carregamento? A taxa de carregamento funciona como uma cobrança de determinada porcentagem sobre investimentos aplicados na previdência privada.

Cada instituição ou banco define a sua taxa. Entretanto, ela não pode ultrapassar 5% do valor do investimento.

Além da taxa de carregamento, existe a taxa de administração bancária. Diferente da taxa de carregamento bancário que tende a ser mensal, a de administração é geralmente anual e não pode superar 2% do valor investido no ano.

Os tipos de taxas de carregamentos e planos da previdência privada

Existe alguns tipos de taxa de carregamento da previdência privada. Contudo, esses valores devem ser acordados junto ao plano e instituição escolhida.

Entre os tipos de taxa de carregamento estão:

  • Taxa de carregamento antecipada: ocorre no momento do investimento/contribuição, sendo proporcional ao valor acumulado, ou seja, cada vez que contribuir a porcentagem será consumida do valor total guardado após rendimento;
  • Taxa de carregamento postecipada: ocorre apenas no momento de resgate do valor investido, nessa modalidade quanto maior o tempo de permanência no plano, menor será a taxa cobrada;
  • Taxa de entrada: ocorre cobrança no momento de depósito do investimento;
  • Taxa de saída: ocorre cobrança no momento de retirada do investimento.

Vale lembrar que toda aplicação e/ou investimento em plano previdência privada, são passíveis de portabilidade (mudança ou transferência de uma instituição para outra).

Os tipos de plano de previdência privada

Para fazer uma previdência privada é necessário escolher uma modalidade ou plano. Entre os planos de previdência privada estão:

  • O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL): é vantajoso para quem realiza a declaração anual do imposto de renda (IR) pelo modelo completo. Já que haverá um abate no tributo pago ao IR;
  • O Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL): é indicado para pessoas que realizam a declaração simplificada do imposto de renda.

Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)

No PGBL é abatido até 12% do tributo devido a renda anual (salários e afins), dessa maneira, ao pagar menos impostos sobrará mais para investir.

Para ter direito a seguir com esse plano: é necessário contribuir para o Instituto Nacional de Seguro Social – INSS, ou seja, contribuir para a previdência social.

Agora, para realizar o modelo completo de imposto de renda, deve se ter em mente a proporção de despesas e a restituição que será recebida.

O modelo completo de IR se destina para pessoas que apresenta gastos com filhos ou dependentes, escola particular, plano de saúde e contribuição com a previdência privada.

Nesse modelo completo, é necessário guardar recibos, notas, comprovantes no geral por um prazo de 5 anos. Tendo em vista que a Receita Federal pode questionar valores e será necessária comprovação.

Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)

Em relação ao VGBL, ele é toma como princípio uma dedução no valor de lucro da aplicação ou investimento. Dessa maneira, se em um investimento na previdência privada de R$3.500 reais obtiver um lucro de R$250 reais, o imposto será sobre os duzentos e cinquenta reais.

Para fazer o VGBL é necessário ser adepto da declaração simplificada do imposto de renda.

O modelo simplificado do IR é destinado para pessoas que apresentam poucas despesas dedutíveis.

Dessa forma o modelo simplificado adota 20% de desconto como padrão, tendo um teto limite de em média até R$17mil.
No final das contas, em caso de dúvidas ao fazer uma declaração de IR, é recomendável utilizar o modelo completo.

Já que, se for mais benéfico o modelo simplificado, o próprio o programa da Receita Federal fará o direcionamento.

Por fim, a taxa de carregamento está caindo em desuso no mercado. Por isso, negociar em busca de valores menores ou até mesmo 0% de taxa, é a melhor saída para evitá-la.

Entretanto, é válido buscar mais de uma opção e analisar minunciosamente uma proposta de aplicação de investimento. Já que mesmo que apresente taxa de carregamento zero, existe o repasse dos valores por meio de outras taxas e encargos.

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Arthur Dantas Lemos

Arthur Dantas Lemos

Especialista em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas. É formado pelo Programa de Profissionais do Mercado Financeiro da Bolsa de Valores de São Paulo e pelo Programa CVM de Professores para Mercado de Capitais, Avaliador de Empresas pela NACVA - National Association of Certified Valuators and Analysts (EUA). Fundou a Empreender Dinheiro para democratizar o acesso à Educação Financeira de Alto Poder Transformacional e já impactou diretamente mais de 50.000 pessoas em suas soluções educacionais.

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