No momento de fazer uma dívida, empréstimo, financiamento ou afins, é preciso se ater ao valor que será cobrado pelo serviço e juros, especialmente, à taxa de juros efetiva.
A taxa de juros efetiva funciona como um cálculo de todo o percentual de taxa em uma negociação ou transação.
Portanto, a taxa de juros efetiva é um tipo de soma de taxas que correspondem ao valor efetivo taxado em uma operação.
Dessa forma, é possível ver qual será o real valor cobrado nas taxas e subsequentemente, o custo efetivo total (o valor total a ser pago em um negócio).
A diferença entre taxas de juros: nominal e efetiva
De maneira simplificada, a taxa de juros nominal ou aparente, corresponde ao valor percentual sem acréscimo de juros e inflação.
Já a taxa de juros efetiva, é corresponde ao valor real, por isso, sempre apresentará uma divergência entre os juros nominais e efetivos, uma vez que o nominal é um valor aparente.
Como calcular os juros efetivos e a fórmula da taxa de juros efetiva
Como calcular os juros efetivos? Em todo contrato que apresente juros e taxas deve-se discriminar o Custo Efetivo Total (CET).
Ele é responsável por dizer o valor real pago por uma operação de empréstimo ou financiamento, levando em conta seus juros e taxas.
Por isso, é importante calcular os juros efetivos e saber quais serão as taxas efetivas, de fato, pagas em uma negociação.
Antes de partir para o cálculo, se faz necessário dizer que existem dois tipos de juros:
- Os juros compostos;
- Os juros simples.
Com isso em mente, para chegar no montante, é preciso calcular e usar a fórmula da taxa de juros.
Ela diverge dependendo do tipo de juros, mas em suma consiste em:
Aplicada em juros simples, a taxa efetiva funciona com a fórmula:
r = (1 + i/n) ^ n – 1.
Nessa fórmula, “r” é o valor de taxa efetiva, “i” significa a taxa de juros nominal e “n” é a quantidade de periodicidade por ano. Por exemplo, com uma taxa de juros nominal de 6% ao mês, i=6% ou 0,06, sendo ela aplicada durante um ano inteiro, 12 meses: n=12.
Então, aplicando na fórmula:
r = [(1 + 0,06/12) ^ 12] – 1;
(1+0,06/12) -> 1,005;
(1,005) ^ 12;
1,0616778 ou apenas 1,0616;
Logo, r= 1,0616 – 1 -> r= 0,0616 ou 6.16%;
Então, a taxa efetiva de juros será de 6.16%.
Cuidados com a taxa
A taxa de juros deve ser averiguada em comparação com o custo efetivo total de uma negociação. É prudente comparar entre instituições se o caso for pedido de linha de crédito.
Diferentes instituições financeiras e bancos, apresentam a taxa efetiva do empréstimo discriminada junto ao valor de custo efetivo total.
Por lei, toda empresa que presta serviços com taxas e custos administrativos no setor financeiro, deve mostrar para o cliente o valor de custo efetivo total.
Entender a taxa efetiva é um passo importante para a educação financeira pessoal, além de ser uma ferramenta importante para a tomada de decisões relacionadas às suas finanças.
Por fim, a taxa de juros efetiva requer análise minuciosa. Dessa forma, é possível saber custo da operação e se for o caso, desistir de um mau negócio.
O que é taxa de juros efetiva?
Essa taxa funciona como um cálculo de todo o percentual de taxa em uma negociação ou transação. Portanto, é uma tipo de soma de taxas que correspondem ao valor efetivo taxado em uma operação.
Qual a diferença entre as taxas nominal e efetiva?
A taxa de juros nominal ou aparente, corresponde ao valor percentual sem acréscimo de juros e inflação, enquanto a efetiva, corresponde ao valor real.
Qual a importância de conhecer a taxa efetiva das operações?
Calcular essa taxa é fundamental para, assim, compreender o custo efetivo de um empréstimo ou o rendimento de um investimento.