Algumas situações de endividamento poderiam ser evitadas se. antes de seu prazo limite, fossem buscadas alternativas para amenizar essa dívida ou até mesmo evitar juros maiores. Uma das formas de melhorar essa situação é justamente a troca de dívida.
A troca de dívida funciona por meio de uma renegociação ou portabilidade de uma dívida existente. Essa transição acontece entre operadoras de crédito e bancos ou instituições financeiras, sempre pautada na redução do montante total devido.
Por isso, a troca de dívida é uma maneira de renegociar, reavaliar ou repassar determinados débitos e dívidas em virtude de suas altas taxas de juros e valores inviáveis. Nesse caso, a forma como se negocia ou troca essa dívida, pode representar um benefício maior ao devedor.
É possível trocar dívida cara por barata?
A princípio, toda dívida tem seu lado negativo pelo fato de apresentar um decrescimento de um valor monetário.
Com isso em mente, é preciso levar em conta que algumas eventualidades podem ocorrer e consequentemente o não pagamento de dívidas, o que as tornam mais caras.
Por isso, para trocar dívida cara por barata é preciso muitas vezes realizar um processo portabilidade de dívida. Conhecida também por portabilidade de crédito, que consiste em:
- Já ter contraído um débito ou dívida, seja ele financiamento, empréstimo e afins;
- Considerar abusivo ou inviável o atual modelo de juros contratado sobre o serviço;
- Buscar outras instituições ou operadoras de crédito que ofereçam melhores condições;
- Conseguir aceitação em uma nova instituição de crédito;
- Realizar uma portabilidade: um pedido de transferência de dívida de uma para outra nova instituição financeira.
A portabilidade é um direito de todo cidadão. Por lei, o banco de origem (banco em que o indivíduo está filiado) tem a obrigação de conceder a documentação necessária para realizar a portabilidade.
Portanto, realizando a portabilidade de crédito, é possível trocar dívida em busca de valores mais justos e dentro do orçamento do devedor.
O momento mais importante nesse processo de substituir dívida é se ater ao custo efetivo total (CTE) da operação. Ou seja, ao valor total que será pago, somados aqui:
- O valor do principal devido;
- O juro cobrado;
- As taxas e encargos da instituição financeira sobre serviços e administração.
Com o valor do CTE em mente, é prudente buscar aquele que apresente melhor forma de pagamento e menor custo total efetivo.
Assim, garantindo um melhor negócio a longo prazo e uma dívida exponencialmente menor.
O mercado de crédito brasileiro e as vantagens da troca de dívida
O endividamento é um problema existente não somente na realidade brasileira.
No entanto, o Brasil é um dos mercados de crédito mais ativos do mundo, onde boa parte dos brasileiros apresentam tendências de parcelar ou até mesmo fazer um financiamento na hora de realizar uma compra.
Esse tipo de atitude em congruência com um despreparo na questão da educação tenderá a uma má organização financeira, que em contato com as dívidas gera as situações de superendividamento.
Evitar o endividamento e se livrar das dividas são passos importantíssimos na educação financeira.
Para evitar o endividamento ou para sair de uma dívida atmosférica, é plausível utilizar a portabilidade de crédito ou renegociação de dívidas. Por isso as vantagens da troca de dívida, são:
- Custo efetivo total reduzido: representa que o valor final pago pelo consumidor será menor que o contratado até o momento;
- Juros menores ou reduzidos: em comparação com os juros da atual dívida, sendo assim uma forma de evitar juros altos;
- Isenções de determinadas taxas: sejam elas administrativas, de manutenção e outros encargos.
Por fim, a troca de dívida só é válida em uma situação que se tem certeza da quitação da dívida renegociada. Essa troca deve ser buscada se a dívida atual apresentar juros incompatíveis com a sua realidade. Mais conteúdos? Inscreva-se no nosso Whatsapp.