Estimuladas por uma sociedade que prega o consumismo desenfreado, muitas pessoas se deparam com a urgência de ter coisas sem se questionarem de onde vem aquele desejo avassalador de comprar cada vez mais. No entanto, é possível viver com menos e viver bem.
Viver com menos não significa abdicar da qualidade de vida, também não significa viver abaixo do padrão esperado. Pelo contrário, ao falar em comprar menos, a relação é com ter consciência do que se está fazendo com o dinheiro.
Ou seja, viver com menos é um movimento de reconhecimento do padrão de consumo. Procurar entender as causas e os efeitos da sociedade ser constantemente levada em um efeito manada. Muita das vezes viver com pouco significa exatamente viver mais.
Como viver com menos pode significar viver mais e melhor?
Por mais que grande parte da sociedade pregue que viver bem significa ter a maior quantidade de objetos possíveis e entrar em uma corrida de rato para ser considerada uma pessoa de valor, a realidade é bem distante disso.
Viver com o básico quer dizer ter compreensão do que é necessário dentro da própria realidade e conhecer o que é possível fazer com os recursos financeiros existentes. Além disso, se for querer produzir mais dinheiro, é preciso ter noção do porque aquilo está sendo feito.
Por exemplo, o minimalismo é um princípio que incentiva o consumo de maneira menos agressiva. Não quer dizer que as pessoas não possam visar aquisições, viagens ou qualquer outro tipo de coisa. Mas diz respeito à forma como o corpo social vem fazendo isso.
Reduzir o emprego de elementos e recursos, pode impactar positivamente na vida de quem pratica, bem como na sustentabilidade ambiental, social e econômica. A posse não deve ser encarada como o fim, mas sim, como o meio.
4 dicas de como viver com menos para viver melhor
1. Autoconhecimento
Antes de tudo, é preciso saber se esse é o formato de vida que casa com a própria personalidade. Não adianta tirar pessoas de uma caixa para colocar em outra. Ou seja, se fazer um novo rótulo e dizer que todas as pessoas devem seguir, também traz infelicidade.
Por isso, autoconhecimento é essencial para achar o equilíbrio entre o formato de consumo que se deseja estar, o que é possível realizar sem que isso prejudique a saúde financeira e emocional.
Por exemplo, muitas pessoas querem ter uma casa com piscina, entretanto muitas delas quando conseguem, sequer usam a piscina. A questão que tem que surgir é: a necessidade é de ter ou de querer dizer que possui? Existe um abismo entre as duas opções.
2. Estabelecer metas
Não é porque está se pensando em reduzir a utilização dos recursos financeiros ou que se possui pouco dinheiro, que a pessoa não deva estabelecer metas. Sonhos e objetivos são essenciais para uma boa vida.
3. O que e por quê?
Adquirir bens não é algo negativo. Pelo contrário, esse movimento de compra pode trazer boas sensações. Seja para algo próprio ou até mesmo para presentear alguém. Mas da mesma forma que pode trazer coisas boas, também pode trazer excessos.
4. Excessos
O malefício de não se conhecer enquanto consumidor está diretamente ligado a falta de filtro. Ou seja, quando as pessoas entram em um círculo vicioso de ter que comprar coisas sem sequer saberem o motivo. Muitas vezes, abdicando de reais necessidades.
Saber o que se quer e o por que se quer é essencial para viver com menos e ter uma relação saudável com o dinheiro e com os bens. Para mais dicas como essa, assine nossa newsletter no WhatsApp e receba ainda mais conteúdos gratuitos!
Uma resposta
Conteúdo maravilhoso! Tenho aprendido a fazer escolhas com mais precisão, preciso melhorar mais sei que vou chegar lá. Obrigada por esses conselhos.